terça-feira, 28 de junho de 2011

AREIA BRANCA TEM NEPOTISMO...



Promotor recomenda exoneração de parentes de servidores da Prefeitura de Tibau

Promotor Alexandre Marciano
 Em Areia Branca também  existe NEPOTISMO, será que o PROMOTOR  não vê? Abra os olhos Doutor.


STF (Supremo Tribunal Federal) aprovou nesta quinta-feira o texto da súmula vinculante (entendimento sobre o tema) que proíbe o nepotismo no serviço público nos três poderes. Para escapar da proibição, começou a circular no Congresso uma proposta de criação de cotas para contratação de parentes (veja abaixo).
Folha Imagem/Agência Senado
Garibaldi e Efraim admitiram que terão de demitir parentes após decisão do STF
Garibaldi e Efraim admitiram que terão de demitir parentes após decisão do STF
Pelo texto, ficou estabelecida a ampliação do conceito que trata do nepotismo cruzado --quando autoridades contratam parentes de outras autoridades para driblar a relação direta de parentesco¨-- e que envolve diretamente os parentes de autoridades e pessoas que ocupam cargos de chefia ou confiança. A ordem vale para familiares até 3º grau.
A decisão de proibir o nepotismo inclui Judiciário, Legislativo e Executivo --órgãos de autarquias direta e indireta. Com a súmula vinculante, a ordem passa a ser obrigatória em todo o país.
Nesta quinta-feira, os ministros não mencionaram a exclusão da lista de contratações que indicam nepotismo, os cargos de ministro de Estado, secretários estaduais e municipais, além do Distrito Federal. Mas ontem excluíram essas situações.
A questão das contratações cruzadas, abordada na discussão sobre a súmula vinculante, é caracterizada pelo ato de políticos que pedem para amigos nomearem seus parentes.
Pelo entendimento dos ministros, a decisão do STF passa a valer a partir da publicação da súmula vinculante --que define que a ordem deve ser seguida por todos no país. O presidente do STF, Gilmar Mendes, disse ontem que o texto deve ser publicado em, no máximo, dez dias.
Segundo alguns ministros, com a publicação da súmula, será possível recorrer na própria Corte Suprema, por intermédio de reclamação, sobre a contratação de parentes para cargos da administração pública direta e indireta no Executivo e no Legislativo.
Cotas
No dia em que o STF aprovou o texto da súmula vinculante proibindo o nepotismo nos Três Poderes surge no Congresso a discussão sobre a criação de uma cota para parentes. A idéia, por enquanto sem autoria, é discutida nos corredores da Câmara e do Senado.
Contrário à criação de cotas destinadas a parentes, o vice-líder do DEM no Senado, Heráclito Fortes (PI), confirmou apenas que a idéia sobre essa possibilidade teria surgido ontem. "Sou absolutamente contrário. Estou de acordo com o que o que o Supremo aprovou integralmente", afirmou à Folha Online.
Para Heráclito, não há ambiente político que faça prosperar a proposta de cotas para parentes. "Não há ambiente para isso até porque decisão do Supremo Tribunal Federal deve ser cumprida por todos", disse.
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que o Congresso vai cumprir à risca a decisão do STF de proibir a prática do nepotismo no país, sem brechas para mudanças na decisão do tribunal. Chinaglia disse que não há possibilidade da articulação seguir em frente na Casa.
"Eu acho que, se tiver alguém imaginando isso, além de ser um erro político, não há espaço para isso na Casa. Se algum deputado propuser, não coloco em pauta enquanto eu estiver na presidência. Temos que combater o nepotismo, por isso aplaudo a decisão do Supremo", disse.
Chinaglia afirmou que a Câmara já havia proibido o nepotismo desde 2007, quando editou resolução que restringe à prática --incluindo o chamado "nepotismo cruzado" (quando um parlamentar contrata um parente de outro deputado em seu gabinete, e vice-versa).
"Não tenho essa preocupação aqui na Câmara. No que diz respeito à nossa estrutura, os servidores ou são CNEs [cargos de natureza especial para a estrutura da Câmara] ou são concursados. Portanto, não há nepotismo."
Parente
O primeiro-secretário do Senado, Efraim Morais (DEM-PB), informou que vai demitir os seis sobrinhos que trabalham para ele. Mas o democrata aguarda a publicação da súmula vinculante, aprovada hoje pelo STF (Supremo Tribunal Federal), para exonerar seus parentes.
De acordo com a assessoria de Efraim, os seis sobrinhos foram contratados pelo senador porque antes não havia limitações para essas nomeações. Os parentes do senador trabalham em Brasília e em João Pessoa (PB).
Nesta quinta-feira, o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), afirmou também que irá demitir seu sobrinho que trabalha no gabinete de apoio da presidência da Casa.



sábado, 25 de junho de 2011

DJANGO DE AREIA BRANCA - RN

POSTADO POR CARLOSJUNIOR 0 COMENTÁRIO
Quem não recorda a era dos bons filmes de faroeste (é o novo!) “Um dólar furado”. “Django não perdoa, mata”  e por aí vai. Você pode estar se perguntando: e o que isso tem a ver com o carnaval de Areia Branca? Simplesmente é uma página histórica, indissociável do nosso carnaval. Afinal, por cerca de 25 anos, nada mais nada menos do que Franco Neto, o Django tão famoso abrilhantou o carnaval da salinésia.
Você já ouviu falar em Francisco Soares de Souza? Não?! Ah, é verdade mesmo que não saiba quem é. Mas se você tiver pouco mais de 25 anos duvido que não tenha ouvido falar, em tempos de carnaval, de DJANGO. Pois é isso mesmo. O Francisco Soares de Souza é o nosso DJANGO em carne e osso. É o clone perfeito do famosíssimo ator norte-americano.
Francisco Soares (atual)
É um areiabranquense da gema, nascido aos 04 de abril de 1936, filho de família humilde, seus pais eram Adauto Soares de Souza e Luíza de Souza. Para ajudar no sustento da família, o garoto, com oito anos de idade ia lá para o mercado do peixe ajudar os pescadores quando chegavam da pescaria. Ganhava uns peixinhos, trazia para casa, a mãe arrumava direitinho e, lá vai ele saindo pelas ruas vendendo os peixinhos para trazer uns trocadinhos para sua família.
Para ele a batalha pela vida foi dura desde cedo. Quando rapaz, começou a trabalhar como servente de pedreiro. Trabalho que ele achava ruim. Era dureza. E nessa batalha, foi aprendendo a sentar um tijolinho aqui, outro ali, até que começou a levantar paredes e… casas. É, o servente de pedreiro tornava-se profissional e começou a trabalhar por conta própria. Foi até a cidade de Carnaubais para construir a casa do prefeito. Valeu.
Mas o ganha pão como pedreiro é muito incerto. Tem trabalho hoje, amanhã não. É uma eterna insegurança. O nosso Django precisava de algo mais certo, fixo. Foi quando um amigo lhe estendeu a mão: o então prefeito Dr. José Alfredo o coloca como vigia avulso (contrato) pela Prefeitura Municipal. Trabalhou então no Posto de Saúde, Rádio Gazeta, Escola Técnica Comercial. Sempre dando conta do recado.
Ao longo da vida, casou-se mais de uma vez e teve dez filhos ao todo. E graças também ao apoio do prefeito José Alfredo, conseguiu uma aposentadoria que o sustenta até hoje.
Ei, mas onde é que entra o tal de Django nessa história? Vamos lá.
Primeiramente ele tinha um apelido: Chico de Gueleza. Mas, aí vêm os filmes de faroeste no então cine São Raimundo. Não é que, olhando o Chico de Gueleza com uma barba fechada, um chapéu e uma camisa preta parecia… minha nossa! Era o clone puro do Django verdadeiro. Então, o proprietário do cine São Raimundo, Rudson Lima de Góis viu a aparência dos dois em comum e… diz: Ele é Django!
E olha só: Rudson arrumava o nosso herói com todos os trajes e o colocava ao lado do cartaz do filme do verdadeiro Django. Não é que muitos achavam que se tratava do verdadeiro em carne e osso? Recebia até beijo de algumas moças, achando que estavam beijando realmente Franco Nero.
Django ao lado dos Cartazes no cinema
Django com Mariquinha (esposa)
A fama foi crescendo. Não é que Rudson leva o nosso Django para uma sessão em Mossoró? E depois vai até Limoeiro do Norte, no Ceará, quando estava programada apenas uma sessão e, por conta do sucesso da presença do nosso Django, houve duas sessões! Chegou a se apresentar em Natal e foi até a Recife, além de outras cidades.
A partir dessa aparência real, Django incorpora como personagem central do carnaval de rua de Areia Branca. Durante os anos 70 e 80, era com grande expectativa que as pessoas aguardavam a passagem de Django pelas ruas da cidade, todo trajado a rigor, barba, camisa preta, chapéu, calça, cartucheira, carregando um caixão, rodeado de uma turma de bandidos todos armados.
A volta de Django 1980

Django prisioneiros dos bandidos (capangas)
A turma seguia atrás querendo ver o desfecho daquela situação. Como Django sairia disso? E o destino deles era nada mais do que o cemitério da cidade. Mas, em determinado ponto da cidade, geralmente em frente à Prefeitura Municipal havia o primeiro duelo. Os bandidos queriam matá-lo, mas num gesto rápido e ousado, Django saca do seu revólver e… dispara um tiro. Não é que toda vez, mesmo com um tiro só ele derrubava dois bandidos!? Ao caírem, cada um levava uma certa frutinha vermelha e estourava na testa, parecendo sangue derramando. Era aplauso geral, a galera ia ao delírio. Da turma dos capangas o nome que ficou na minha memória foi o de apelido “Caju”.
Como ele gostava daquilo. Era o auge. Um simples pedreiro, vigia, sendo o centro das atenções do carnaval de Areia Branca. Mas a façanha não terminava aí. O destino era mesmo o cemitério. Lá sim, haveria o duelo final.
Chegando no cemitério, os bandidos se escondiam nas tumbas. Era um momento de grande expectativa. A multidão estava ali, observando tudo atônita. De repente, num gesto rápido, ele atirava contra os bandidos, matando um a um, e por último o chefe deles. Novamente aplausos, suspiros aliviados. Django vencera. O carnaval também.


Django – seu inseparável caixão e os capangas
Duelo final acontecia no cemitério
Hoje não há mais Django nas ruas. Uma das últimas raras aparições aconteceu em 1999, de modo tímido, sem muito apoio. Eu lhe pergunto por que ele não continua fazendo tal façanha.  “Ah, só por falta de incentivo das autoridades,”  lamenta. Ele ainda guarda em casa o pequeno revólver que abrilhantou por uns 25 anos os carnavais da cidade. Ainda tem (e me mostrou) a camisa preta, o chapéu… Disse que está velha, mas ainda dá para usar. Meu Deus, que desprezo por quem tanto fez por nossos carnavais.
A situação só não é mais trágica, porque naturalmente, algumas pessoas estão resgatando o nosso Django não mais naqueles duelos sangrentos com bandidos, mas dando-lhe destaque em blocos carnavalescos, como uma forma de reconhecimento pelo seu trabalho. É o caso do bloco Pererê, que no ano de 2003 trajou Django de caçador que prendeu Osama Bin Laden

Django prende Bin Laden - 2003
Ainda guardo na memória algumas cenas do Django carregando seu caixão pelas ruas matando bandidos.  E, como historiador, não poderia deixar de registrar nessas linhas um pouco do significado grandioso desse  “herói “ que anda quase esquecido.
Gilson de Souza
EM TEMPO: Este artigo foi escrito em fevereiro de 2003 para um site areiabranquense em preparação ao carnaval daquele ano, havendo agora apenas pequena atualização.
Infelizmente, na madrugada de domingo para segunda, dia 20 de junho de 2011, o corpo de Django foi encontrado na praia de Baixa Grande (Areia Branca/RN), em circunstâncias um tanto estranhas e ainda não bem esclarecidas, o que lamentamos profundamente seu falecimento e prestamos nossas condolências à sua família. Agradecemos a sua irmã Luzia de Gueleza, a sua ex-esposa Zefinha e ao filho Carlos a liberação das fotos e autorização para publicá-las.
Lamentamos também não ter registrado em tempo essa linda história gravando o depoimento de Django em vídeo.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

NADA DE SUBMISSÃO.......

De: Alamar Régis Carvalho
Para: Francisco das Chagas Silva
Assunto: Os chantagistas abusam da sua bondade
Chasil: Quanto mais você é bom, calmo, tolerante e compreensivo com pessoas agressivas e chantagistas, mais elas abusam e aumentam as suas chantagens, porque se alimentam nos valores da sua bondade.

Os chantagistas abusam da sua bondade

Existem coisas que a gente faz, achando que está fazendo bem, mas termina fazendo mal. Mesmo com as melhores das intenções, terminando por prejudicar os outros e até a gente mesmo.
Um dos problemas sérios da criatura humana é o entendimento equivocado do que seja bondade, tolerância, compreensão e caridade para com o próximo.
Este artigo não tem qualquer conotação religiosa, a proposta é sugerir ao leitor a raciocinar em cima das problemáticas da relação humana.
As pessoas, em maioria, fazem esforços em manter um estilo de vida na honestidade, na compreensão, na paciência, na tolerância e dentro daquelas propostas sugeridas pela moralidade, bons princípios e amor ao próximo.
Mas será que agem sempre corretamente?
Vamos ver.
Existe um ensinamento antigo, passado pelo nosso amigo da Galiléia, que é o “Sim sim, não não”.
Devemos dizer sim, várias vezes, para as pessoas, mas também, em determinados momentos, temos que dizer o NÃO.
O grande problema que enfoco é que muitas pessoas, para manterem a sua condição de “boazinhas”, querem viver dizendo SIM o tempo todo, para todo mundo, embora, no fundo, não gostariam e nem poderiam dizer este sim.
- “Ah, eu prefiro dizer sim logo, concordar logo, para evitar problemas”.
Não vai evitar problemas, vai é criar mais problemas ainda.
- “Eu prefiro dizer sim, para me livrar de Fulano, que é chato demais e eu não agüento mais”.
Ilusão. Você não vai se livrar coisa nenhuma, porque é aí que ele vai se aproveitar da sua moleza e, não demora, vai querer outro SIM seu, em outra situação.
- “Eu tive que concordar com a proposta do condomínio, porque vi outras pessoas concordando e, para evitar problemas com aquele síndico chato, eu achei melhor concordar também, embora não aceite aquilo que foi proposto”.
Não evitou problemas coisa nenhuma, foi omisso em algo que não vai lhe agradar depois, e terminou por criar mais problemas para você.
Esse negócio de ficar concordando e dizendo sim para os outros, para evitar problemas, invariavelmente significa criar problemas PARA VOCÊ, gerando dissabores na sua vida, quadro que evolui para sofrimentos, angústias, depressões, etc...
Sabe como é o nome disto?
Masoquismo.
Ninguém deve ir na onda de certos "aconselhamentos" religiosos, que chegam a ser ridículos, quando lhe propõe viver praticamente dentro de uma santidade que você certamente não tem, na base do "vamos com calma","aquiete seu coração""temos que aprender e engolir sapos""enquanto os cachorros latem a caravana passa".
O pior é que quando você adota uma linha mais coerente, e até mais honesta, sem dar muita moleza para o abuso dos outros, o santinho de pau oco sempre vem a dizer que você está perdendo a calma, está sem equilíbrio, está agressivo e coisas desta natureza. Não podemos levar em consideração pois, o fato de nos mantermos firmes em posturas mais duras, não quer dizer necessariamente que não estejamos calmos e equilibrados.
Vamos a alguns fatos.
Existem pais que são frouxos ao extremo, e que, em nome da modernidade e da liberdade, liberam o filho ou a filha, de apenas 14 anos, para fumar, na ilusão de que estão respeitando o espaço deles.
- “Eu sou uma mãe liberal. Não vou querer dar à minha filha a criação que a minha mãe me deu”.
Vai se lascar, pra deixar de ser besta.
Que não devemos dar aos nossos filhos exatamente o mesmo modelo de educação ultrapassada, equivocada e cheia de proibições, conforme acontecia no passado, é algo a ser levado em consideração, sim, mas daí achar quetudo o que era praticado no passado estava errado, é um grande equívoco, porque muita coisa antiga deveria ser preservada, sim, sem prazo de validade.
- “Eu confio na minha filha, ela tem uma cabeça muito boa, apesar dos 14 anos, por isto eu a deixo dormir com o namorado, na casa dele.”
Você tem tanta confiança assim, tem tanta certeza assim ou apenas diz isto para dar impressão aos outros que na sua casa tudo é uma maravilha, todo mundo vive em harmonia e que a sua filha é uma super-menina?
Muitas mulheres adoram dizer pra todo mundo que o seu marido é uma praga e até um inferno na sua vida, mas outras, tão bestas quanto, adoram dizer que possuem super-maridos, super-filhos e tudo da melhor qualidade possível, dentro de casa, enchendo o seu ego ao perceber uma certa inveja por parte da outra que, com certeza, não tem todas estas perfeições em casa.
E nesta onda, pai e mãe vão confiando totalmente na filhinha, finge que não vê o filho chegar bêbado em casa, ou com sintomas de outras coisas piores, enganando-se a si mesmos, sem perceber que o mal se agrava mais rapidamente quando aplicamos as “bondades” equivocadas.
Vivemos uma sociedade de bondades aparentes, ou melhor, bondades ridículas, que de Bondade não tem nada.
De tanto conversar com pessoas, tomando conhecimento da quantidade de conflitos que existe no seio familiar, este que identifico hoje como o local onde existe mais agressão, na sociedade, inspirei-me por escrever o meu livro “Parente, uma praga na vida da gente”, cujo título já causa uma espécie de desconforto nos bonzinhos de araque, mas que se tornou uma grande realidade, porque tem conseguido libertar muita gente da submissão a parentes chantagistas, agressivos, viciados, aproveitadores, espertalhões, abusadores e até violentos.
- “Alamar, este seu livro foi um alívio pra mim, porque foi o pilar onde eu pude me segurar para dar um basta em sofrimentos que eu vinha tendo, em relação a parentes”.
A proposta da matéria não é de fazer propaganda do livro, embora precise, mas não posso deixar de citá-lo, por conta dos resultados obtidos e dos relatos que me tem sido trazidos.
Este assunto é tema de palestra que tenho feito por vários lugares, com resultados fantásticos, quando vejo pessoas dizerem:
- “Até que enfim, alguém veio aqui falar deste assunto, abertamente, com coragem, sem censura e sem preocupação em ser político. Ainda bem.”
Muita gente sofre porque é besta mesmo, eu já disse isto em vários outros escritos.
Como é que pode um filho adolescente acostumar-se a gritar com pai e mãe, a ponto até de lhes dirigir palavras agressivas e contundentes, mandando até ir tomar em tudo quanto é canto e os mesmos ficarem calados, sem tomar providência nenhuma?
- “Ah, mas isto é fase. O adolescente é assim mesmo, depois isto passa”.
Passa para o alcoolismo, a maconha, a cocaína e depois para a cadeia ou cemitério precocemente.
Conforme eu digo no meu livro, o parente abusado deita e rola na moleza do compreensivo, calmo e tolerante.
Ele acha que sendo calmo, tolerante, caridoso e compreensivo, nestes casos, vai resolver o problema, ou melhor, vai evitar problemas maiores.
Ledo engano, não estará sendo bom de forma alguma, estará sendo omisso, “bonzinho” e besta, deixando que os males permaneçam instalados em sua vida.
Lembro-me de uma amiga que diz ter tomado uma providência enérgica em relação a um seu tio, depois de uma palestra que fiz na sua cidade.
O fato ocorria assim:
O tal tio só costumava visitar a sua casa bêbado, fedorento e praticando as coisas mais absurdas e desrespeitosas no seu lar.
Ela e o marido nunca admitiram bebidas alcoólicas, assim como os seus filhos e filhas, já que nunca tiveram o exemplo dentro de casa.
Toda vez que eles ensaiavam reclamar sobre o nojento vício do tio, ele vinha com aquela conversa:
- “Eu não lhes dou a liberdade de dizer o que eu devo ou não devo fazer da minha vida. Bebo com o meu dinheiro, não é da conta de vocês, cuidem de vocês e me respeitem”.
Nessas visitas inconvenientes, nos seus excessos, ele ofendia, falava palavrões, abria a geladeira da casa procurando por mais bebida, ficava com raiva, por não encontrar bebida alcoólica naquela casa e, o que é pior, na “brincadeira” passava as mãos nos seios e nos órgãos genitais da sobrinha e das meninas, filhas do casal, o que os deixava num constrangimento terrível.
Só urinava fora do vaso e de vez em quando vomitava no sofá ou em algum quarto onde era levado a dormir, quando ia lá, causando um desconforto desgraçado.
O marido, coitado, daqueles “pacíficos”, que achava que não deveria criar problemas com a mulher e os seus parentes, via tudo aquilo e, embora com muita raiva, optava por ficar calado, para evitar maiores problemas.
Este negócio de “para evitar maiores problemas”  termina sendo o problema maior na vida de muita gente.
Eu havia terminado de fazer a minha palestra, cujo tema era exatamente este da bondade aparente, quando no final, ao colocar-me a disposição do público, para perguntas e respostas, ela, que estava com o marido presente na platéia, relatou-me este quadro que ocorria no seu lar e perguntou-me como fazer, num quadro deste.
Foi quando eu respondi:
Bote esse safado pra fora e, se possível, com pé na bunda, dedo na cara e da forma mais enérgica possível, exigindo que ele respeite o lar de vocês.
- “Olhe aqui, tio. A partir de hoje não toleraremos mais o seu vício nojento e fedorento. Quer beber a sua cachaça, vá beber na sua casa e curtir a sua embriaguês lá e não aqui. Bêbado, aqui, você não entra nunca mais. A porta não será mais aberta e qualquer insistência, nós chamaremos a polícia.”
Sugeri também que lhe fosse dado o recado, quando estivesse sóbrio, também, para que ele tomasse vergonha na cara.
- “Tio. Nós queremos aproveitar este momento raro que o senhor está sóbrio, e dizer, aqui junto à sua família, que nós não queremos nunca mais que o senhor vá bêbado, à nossa casa. Se quiser ir sóbrio, o senhor e sua família serão sempre bem recebidos, mas bêbado nãoooooo.”
Geralmente esse tipo de figura esboça reações, mesmo quando está sóbrio, achando que os outros estão desrespeitando o seu direito de beber e ficar bêbado. Mas, quando isto acontece, ninguém deve se intimidar e muito menos baixar a voz. Tem que ser firme e deixar claro que aquela é a decisão e que não abre mão.
O problema é que as pessoas ficam com medo da reação da família e da praga da língua dos parentes que, invariavelmente, entendem tudo ao contrário, saindo em defesa do verdadeiramente problemático.
Não ligue para isto e que se dane as línguas dos parentes.
A nossa “bondade”, que é uma bondade de araque, termina por incentivar o viciado e o chantagista a continuar mais viciado e mais chantagista.
Muitas mulheres, em relação aos maridos grosseiros, estúpidos, viciados e insensíveis, costumam dizer:
- “Ah, este não tem mais jeito. Estou há anos agüentando tudo isto e cheguei a conclusão de que é preferível me calar, para evitar problemas maiores. Cansei”.
É exatamente por causa dessa sua postura besta que ele continua como está.
Diante das pessoas grossas, estúpidas e abusadas, sejam filhos, parentes e até colegas de trabalhos, muita gente diz isto:
- “Isto é o jeito dele, ninguém vai conseguir mudá-lo e temos que aprender a conviver com isto”.
Conversa fiada. Este argumento está dentro daquele outro ditado ridículo que diz:
“Devemos aceitar as pessoas, como elas são”.     
Mentira, você não tem obrigação de aceitar pessoa nenhuma do jeito que ela é, quando esse jeito está lhe prejudicando, lhe fazendo mal.
- “Você quer ser como você é? Mas seja lá na sua casa, na minha não. Em relação a mim, não. Quer fumar? Fume na sua casa e onde você quiser, menos na minha e menos, também, aqui no ambiente de trabalho, onde eu também respiro o mesmo ar.”
Em princípio os hipócritas e falsos moralistas de plantão vão achar você uma pessoa agressiva, porque é assim que os imbecis entendem a pessoa que é firme, que é autêntica, que não é fingida e que tem coragem de dizer as coisas que precisam ser ditas.
- “Você é muito agressivo nos seus escritos, poderia dizer a mesma coisa, usando outras palavras”.
Há gente que diz isto. Mas em relação a determinadas pessoas, não tem como você utilizar outras palavras e a coisa tem que ser na dureza e na postura enérgica mesmo, senão não adianta.
Se você é assaltado na rua, por um bandido, drogado, com um revólver na sua cabeça, será que você vai dizer a ele: "Meu irmão, Jesus disse que quem com ferro fere, com ferro se ferirá. Ele disse também para não fazer ao seu próximo o que não gostaria que lhe fizesse. Abaixe essa arma" ? Acha que ele iria escutar esse seu discurso?
Certos discursos é o mesmo que falar Grego, para determinadas pessoas.
Muita gente só se emenda depois de uma boa esculhambação.
Se você observar bem, todas as pessoas que foram boas demais, tolerantes, que aceitaram tudo sem falar nada no decorrer da história sofreram agressões de toda espécie, foram vítimas de chantagens e de todo tipo de abuso.
Vou dizer uma coisa que talvez muita gente não queira aceitar:
A sua bondade, a sua tolerância e a sua paciência para com determinadas pessoas, antes de ser gesto de amor termina se tornando verdadeira vitamina fortalecedora da chantagem, do abuso e do vício.
Quando mais você é bom e se cala para a pessoa chantagista, mais ela se fortalece na chantagem contra você.
A mãe que, achando que está praticando o AMOR MATERNO, tolera todos os abusos dos filhos, está fazendo uma besteira enorme e, ao contrário, fazendo é mal, para eles.
Não é um discurso contra estes valores maravilhosos que o homem deve ter, o da Caridade, da Fraternidade, da Compreensão, da Tolerância... Não é nada disto, muito pelo contrário. Só que, dentro da relatividade, isto é também relativo.
Querem nos incutir que estes valores são incondicionais, mas não são não. Cada caso é um caso.
Quando alguém confunde Caridade com esmola, o que a maioria das pessoas confunde, termina se transformando num desastre, porque deixa o “beneficiado” viciado e acomodado.
O verdadeiro violento, chantagista e explorador invariavelmente é covarde e, por causa desta covardia, ele se apega exatamente nas pessoas que não reagem, que não lhe causam obstáculo nenhum, e quanto mais elas são boas, aí que se apega mesmo e aumenta a dose da sua chantagem e da sua exploração.
Há um outro equívoco, que muitas pessoas dizem que "os filhos mais problemáticos, são os que mais precisam de amor dos pais". Pura balela.
De amor todos precisam, nenhum mais que o outro.
Tem muitos pais que levam esta instrução a sério e terminam praticando injustiças em relação aos outros filhos. É aquela casa onde um filho é grosseiro, estúpido, mal educado, agressivo para com os pais, mas que recebem um monte de benefícios que não são dados aos outros filhos que são amorosos, gentis, carinhosos e equilibrados. Isto é um absurdo e uma tremenda injustiça! Filho agressivo tem que ser tratado com energia, porque só assim ele acaba com a sua frescura. É frescura mesmo, porque está dentro daquilo que afirmei: quanto mais você é bonzinho, mais o abusado abusa.
Ninguém é obrigado a sofrer por ninguém, eu já disse isto várias vezes em artigos diversos que escrevi.
Ninguém deve aceitar viver submisso à ninguém, porque é masoquismo.
Ninguém deve se calar diante dos abusos de ninguém, porque alimenta o perturbado ou viciado a ficar cada vez mais perturbado e viciado.
Ninguém deve tolerar as inconveniências do ciúme de ninguém, porque o faz ficar acomodado e a não fazer o menor esforço para se livrar dessa praga dessa doença. Ciúme nunca teve nada a ver com amor.
Quando a gente começa a deixar de ser besta para os outros, muita coisa começa a mudar em nossa vida, embora sejamos criticados pela praga da hipocrisia.
Comecemos, então, a mudar hoje mesmo.   
         Para a apreciação de todos.
Com um forte abraço.  


 Alamar Régis Carvalho

O QUE É CERTO?

De: Alamar Régis Carvalho
Para: Francisco das Chagas Silva
Assunto: Entre o que é e o que eu acho
Chasil: Existe muita diferença entre o que é e o que eu acho que é uma determinada coisa. Porém, muitos espíritas querem impor que o Espiritismo seja exatamente aquilo que a sua cabeça imagina que seja.



Entre o que é e o que eu acho

O Espiritismo é uma doutrina de estudos constantes, de pesquisas, de experimentações, de racionalidade, de questionamentos, de liberdade, de sensatez, de justiça e de conscientização.
Já que é de estudos, todos nós devemos ter liberdade para estudar e ninguém pode nos condenar, por isto.
Já que é de pesquisas e experimentações, podemos pesquisar e experimentar.
Já que é de questionamentos, podemos, sim, questionar a vontade, visto que, quem questiona busca o entendimento completo, detalhado e bem raciocinado da coisa a qual questiona.
Se eu acho que você não deve pesquisar, não deve experimentar nada, não deve questionar e não deve estabelecer polêmicas nos pontos, da própria doutrina, onde surgem algumas dúvidas, sejam elas de entendimento ou de interpretação, é coerente você se submeter ao meu achismo e não pesquisar nada, não estudar nada e não questionar nada?
Só se você for uma pessoa boba, de racionalidade limitada e inteligência atrofiada.
Em tudo existe muita diferença entre o que é e o que achamos que é.
Achar que uma coisa é assim ou assado é um direito que a gente tem, posto que achar é coisa que ocorre conforme o entendimento de cada um, mas AFIRMAR que uma coisa é assim, tem que ser assim e não da forma como qualquer outra pessoa possa também achar, passa a ser um absurdo, a não ser que essa afirmativa seja estabelecida em cima de questões lógicas.
Por exemplo: Eu posso afirmar que o azul é uma cor, mas não posso afirmar que o azul é a mais bonita das cores.
Quando digo que ele é uma cor, estou fazendo uma afirmativa lógica, correta, inquestionável já que ninguém poderá dizer que o azul não é uma cor. Todo mundo concorda, porque não tem como discordar.
Mas quando ouso afirmar que o azul É A MAIS BONITA das cores, e coloco isto como verdade, aí eu já entro no campo da presunção, ao pretender que o meu gosto pessoal seja necessariamente uma verdade.
Isto acontece, demais, no campo das discussões entre nós espíritas.

O azul é uma cor
Isto é uma VERDADE

O azul é a mais bonita das cores
Isto é uma OPINIÃO PESSOAL

Muitos espíritas precisam aprender a separar o que é VERDADE de o que é OPINIÃO PESSOAL, INTERPRETAÇÃO PESSOAL, VISÃO PESSOAL, ENTENDIMENTO PESSOAL.
Eu seria muito presunçoso ao querer fazer com que todas as pessoas absorvessem, como verdade, a minhapreferência pessoal, o meu entendimento pessoal e a minha visão, porque estaria subestimando a inteligência dos outros, fazendo as outras pessoas de bobas e sem condição de ter entendimento próprio e direito de discernir.
É o que ocorre muito, e que termina virando motivos de discussões enérgicas em nosso meio.
Observemos alguns detalhes:
Já que a Doutrina nos ensina que Jesus é o nosso maior modelo, vale lembrar que ele afirmou que a gente conhece uma árvore, pelos seus frutos e qualquer homem racional entende isto sem muito esforço. Se uma árvore dá bons frutos, ela não pode ser considerada má.
Entretanto algumas criaturas, se perceberem, por exemplo, que o caule da árvore é de uma tonalidade marrom, uma cor que elas não gostam, terminam se achando no direito de condenar toda a árvore e todo o fruto bom que ela dá, só porque a cor do caule não é do seu agrado.
É um absurdo!
Paulo de Tarso, o maior propagador do Evangelho, sugeriu em suas cartas aos tessalonicenses: “Examine de tudo e retenha o que é bom”.
Jesus, ao perceber um cachorro morto e já em estado de putrefação, procurou ver a beleza dos dentes que tinha o animal, enquanto os seus apóstolos só conseguiam ver a podridão, na visão de que nada presta e temos que condenar tudo.
Mas será que nada disto serviu de lição para mim?
Eu passo a criar caso e até me indispor com as pessoas, só porque elas gostam de obras que eu não gosto e ainda venho me dizer espírita, que é uma doutrina de liberdade, de discernimento, de pesquisa, de observação, de coerência e de razão?
Eu condeno uma obra INTEIRA, porque nela contém alguns pontos que divergem da maneira como EU vejo, e ainda quero me dizer espírita e, ainda mais, defensor da doutrina?
Afinal de contas, a quem eu pretendo enganar?
Que capacidade tenho eu para afirmar que a obra X ou Y possuem a verdade absoluta, que é inquestionável e inabalável, e que deve ser aceita cegamente pelos outros?
Algum espírita considera coerente o católico achar que o papa é infalível? Como podemos, então, achar que as nossas visões e interpretações são infalíveis?
O pior é que tem muita gente que, para fugir da máxima “minha visão é a única correta”, pra não se expor ao ridículo, termina por ter a pretensão de querer fazer os outros entenderem o “a minha visão é a visão do Kardec”,“o meu pensamento é fiel à doutrina”. Aí danou-se tudo.
É assim que a coisa acontece: Todo intolerante espírita, que odeia confrades que pensam diferente, praticante de proibições, cerceamentos, boicotes e sabotagens a companheiros, ainda tem a presunção e o cinismo de dizer que faz isto pela “pureza doutrinária”, em defesa da doutrina!
É aquela conversa do “estamos afastando a nossa irmã dos trabalhos, PARA O BEM DELAAAAAAA”“vamos difamar a nossa irmã, mas muito fraternalmente”.
Gente, tem sentido eu fazer, por exemplo, um Espiritismo sem espíritos e afirmar que estou seguindo Kardec, sendo que o que ele mais fez foi Espiritismo COM espíritos? Eu estou sendo é contraditório à ele.
É possível alguém, que tenha o mínimo de inteligência, admitir aqueles papas, bispos e padres que praticaram a inquisição, como representantes de Jesus, se o que o Mestre ensinou foi totalmente diferente daquilo, o inverso daquilo, já que ele foi a maior expressão da não violência da humanidade?
Como é que alguém que odeia, tortura e assassina pode se afirmar seguidor de Jesusssssss????? Qual Jesussssss??????
A sua inteligência certamente não admite, mesmo sabendo que eles afirmavam, na época, que praticavam todas aquelas atrocidades em nome da “pureza da fé”, exatamente do mesmo jeito que eu, como espírita, poderia estar praticando absurdos, em nome da “pureza doutrinária”. É exatamente a mesma coisa e você só não percebe se não quiser ou se estiver com sua inteligência atrofiada.
Em um campo mais popular podemos comparar:
Há flamenguistas que odeiam vascaínos, palmeirenses que odeiam corinthianos e vice-versa nos dois casos, chegando ao ponto de agredirem, torturarem e até matarem.
Qualquer pessoa sensata enxerga nisto um dos maiores absurdos do comportamento humano, um profundo desequilíbrio e um nível de selvageria gigantesco. O fato de odiar o outro, já é um absurdo inaceitável, que dirá quando chega ao ponto de bater, agredir, torturar e até matar. Atinge o mais elevado nível de selvageria e não pode ter outra classificação senão criminoso e assassino.
Poxaaaa, só pelo fato de uma opção por time de futebol, pessoas chegam a odiar e até matar o seu semelhante?
Exatamente este mesmo absurdo acontece comigo, quando eu discrimino um companheiro, pelo detalhe dele gostar de uma obra espírita que eu não gosto, chegando ao extremo de atacá-lo, proibi-lo, censurá-lo e até difamá-lo no objetivo de acabar com a imagem dele, mandando-o para as profundezas do inferno.
Isto acontece, demais, no universo religioso e em nosso movimento, com muito mais intensidade do que você pode imaginar.
É preciso que haja a disposição para se discutir isto em nosso movimento, porque a situação é muito mais séria e mais grave do que se pode imaginar. Não podemos ficar fingindo que não estamos vendo essas coisas acontecer, porque estaremos sendo omissos, do mesmo jeito que omisso foi o povo que viu Jesus ser assassinado e pregado numa cruz e não fez nada.
Esta bandeira que eu defendo o tempo todo, não tem nada a ver com “liberar total”, permitindo que todas as maluquices devam ser praticadas na casa espírita, em nome de Espiritismo, conforme lêem alguns extremistas radicais que, com muita má fé, comentam as minhas propostas, no sentido de fugirem desta realidade que eles mesmos são os primeiros a praticarem.
Podemos, sim, discutir e debater a prática coerente com a doutrina, sem necessidade de ser perversos, cruéis, frios e desonestos com ninguém.
Não nos deixemos levar por esses supostos donos do espiritismo que existem por aí, patrulhando a vida dos outros, enchendo a paciência dos outros, com suas supostas sabedorias, que de sabedoria não tem nada.
Amar e ser caridoso é uma coisa, ser besta é outra.

Com um forte abraço.  

Alamar Régis Carvalho