quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013


A CASA DO ESTUDANTE ABANDONADA.....PEDE SOCORRO!

Caros amigos, Areia-branquenses, e Norte-riograndenses.

É com muita dor que vejo o estado que se encontra a CASA DO ESTUDANTE DE NATAL, Casa que abrigou muitos amigos do Rio Grande do Norte, abrigou muitos amigos de Areia Branca, gente simples e gente que cresceu Financeiramente, e Culturalmente. Hoje a CASA DO ESTUDANTE está em total abandono, precisando do GRITO destes que tanto se beneficiou da mesma, e hoje se encontram CALADOS. Quantos não se formaram e conseguiram vencer na vida, graças ao apoio que teve na CASA DO ESTUDANTE? E agora, devem LUTAR pelo seu antigo LAR, que tão bem substituiu sua RESIDENCIA familiar, DEVEM GRITAR aos quatro cantos do MUNDO E DO ESTADO, que não podem abandonar o LAR DOS ESTUDANTES POBRES! Muitos filhos de AREIA BRANCA e do estado do RIO GRANDE DO NORTE, se formaram, muitos ENGENHEIROS, MÉDICOS, DENTISTAS, PSICÓLOGOS, BIÓLOGOS, TÉCNICOS DA ANTIGA ETFRN, enfim, até Ex-Prefeitos, passaram pela CASA DO ESTUDANTE. Agora chegou a hora de retribuir os benefícios alcançados, mesmo às duras penas, morando na CASA DO ESTUDANTE.
AJUDEM! NÃO DEIXEM A CASA DO ESTUDANTE FECHAR.

O mais triste é que após tantos encontros de casas, de tanto se discutir assistência estudantil nada vemos avançar sobre a assistência aos alunos secundaristas, de Universidades Estaduais e PROUNI, pelo contrário, conforme avançamos com relação as IFES recuamos na luta em favor dessas outras esferas (Secundaristas, Estaduais e PROUNI). Agora isso ocorre pq infelizmente nós seres humanos só lutamos, mesmo por algo que seja para todos, por algo que nos beneficie.
ISSO É MUITO TRISTE!!
Cadê o movimento estudantil de Natal? Do Estado? Que já se organizou para o fazer um Fora Micarla, Fora Rosalba, que já lutou contra aumento da passagem de ônibus...
Vamos nós unir por esse alunos, de origem popular, que estão perdendo seu Lar.
 

domingo, 17 de fevereiro de 2013





Eu teria vergonha...

Existem muitas características do comportamento humano que eu não consigo compreender porque se processam e algumas delas eu posso dizer até que eu teria vergonha.

Eu teria vergonha de subestimar a minha inteligência, sendo um fantoche das conveniências dos outros, vivendo como os outros querem, falando o que os outros querem ouvir e escrevendo apenas o que os outros querem ler.

Eu teria vergonha de abrir mão da minha identidade para assumir uma identidade de mentira, apenas para impressionar aos outros.

Eu teria vergonha de abrir mão da minha personalidade e da minha autenticidade para moldar o que falo e o que escrevo dentro do chamado “politicamente correto”, fazendo o jogo das platéias, para “ficar bem na fita”.

Eu teria vergonha se, tendo conhecimento e experiência em algumas áreas que sei que a maioria dos meus amigos não dominam, deixasse de orientá-los e informá-los, só porque um imbecil qualquer me manda um email alegando que eu sou metido a saber de tudo. Jamais pecaria por omissão, já que não abro mão de fazer da internet um instrumento útil.

Eu teria vergonha de ter que construir um barzinho, na sala da minha casa, exibindo diversas opções de bebidas, mesmo consciente das desgraças que a bebida alcoólica causa às famílias, dentro da necessidade de ter que ser uma marionete dos modismos exigidos pela sociedade.

Eu teria vergonha de fantasiar os meus escritos e as minhas palestras com palavras difíceis e eruditas, apenas para ostentar um nível de cultura que não tenho, abrindo mão do principal requisito da comunicação que é fazer com que cem por cento das pessoas entendam tudo o que o escritor ou o palestrante quer dizer.

Eu teria vergonha de dar ouvidos àqueles que criticam os meus escritos e palestras, qualificando-os apenas como “palavreados” as expressões populares e simples que coloco no meu dizer, que são conhecidas e claras para qualquer cidadão, de qualquer camada social.

Eu teria vergonha de dar ouvidos a um brasileiro omisso, acomodado e irresponsável, que se limita apenas a criticar e dizer que quero aparecer, ou fazer propaganda, quando, dispondo-me a fazer a minha parte, faço cobranças às autoridades por qualidade nos serviços públicos, inclusive incitando o público a também fazer sua parte, pressionando e exigindo os seus direitos.

Eu teria vergonha de dar ouvidos àqueles que dizem que não adianta falar nada, não adianta fazer nada e não adianta tomar providência nenhuma contra os desmandos de uma Nação, sob a cômoda e insana argumentação de que não tem jeito e que é malhar em ferro frio.

Eu teria vergonha de dar ouvidos àqueles que tanto estimam a forma, vêem valores apenas e somente na forma, desprovidos que são de inteligência para entenderem que o relevante e mais importante de qualquer mensagem é oconteúdo.

Eu teria vergonha de diante de uma matéria escrita por alguém, esquecer ou fingir que não vi todo o conteúdo de utilidade pública colocado nela, para me apegar numa possível vírgula fora do lugar, num provável equívoco de concordância ou em uma ou outra palavra que o meu moralismo de aparência visse como “palavreado” chulo ou vulgar.

Eu teria vergonha de ser mais um a viver submisso ao falso moralismo e às hipocrisias estabelecidas pela religião e pelo cinismo da sociedade, privando-me da minha liberdade e tentando cercear a dos outros.

Eu teria vergonha de ser mais um idiota a tratar o sexo como coisa imoral, indecente, proibitivo, perigoso, pecaminoso, obsessivo, passivo de censura e vergonhoso, mesmo sabendo que eu também tenho desejos sexuais e que o pratico.

Eu teria vergonha de julgar as pessoas conforme o meu perfil, principalmente se esse perfil não fosse o mais recomendável moralmente.

Eu teria vergonha de dizer que eu não valho nada, que eu não fui nada que presta em vida passada e até censurar os que me elogiam, apenas para ostentar uma humildade que não tenho, portanto uma humildade fingida, visando impressionar os outros.

Eu teria vergonha de participar de uma suposta associação de direitos humanos, mas direitos esses reservados somente a bandidos, nunca estando presente quando se faz necessária a aplicação dos mesmos direitos ao cidadão que não é bandido, como os idosos que são ofendidos pelos seus próprios familiares.

Eu teria vergonha de ser um pai que incentivasse o meu filho a se aproveitar sexualmente das filhas dos outros, e colocar revólver na cintura para tomar satisfação com o filho dos outros que faz o mesmo com a minha filha.

Eu teria vergonha de querer mascarar os meus vícios dizendo que apenas bebo socialmente e fumo por esporte.

Eu teria vergonha de acusar como elites dominantes os que estudaram, que trabalharam e que adquiriram legalmente e licitamente um confortável padrão de vida, ainda me achando no direito de ser sustentado por eles.

Eu teria vergonha de viver me manifestando como inimigo da Rede Globo, vendo que a maior fonte de lazer dos demais membros da minha família são as novelas e a programação da Globo.

Eu teria vergonha de viver atacando a Microsoft, mas sem abrir mão de usar programas piratas, principalmente o seu sistema operacional, o Word, o MSN e os seus programas de forma ilegal. Seria muita cara de pau.

Eu teria vergonha de agredir um cidadão, só porque torce por um clube de futebol considerado rival ao meu.

Eu, como vascaíno, teria vergonha de torcer contra Flamengo, para que ele não fosse campeão mundial em 1981.

Eu teria vergonha de tentar converter alguém à minha religião, invadindo a consciência das pessoas, sob a argumentação presunçosa de que eu, exclusivamente, tenho a verdade absoluta.

Eu teria vergonha de ter opinião formada sobre tudo, pois preferiria ser uma metamorfose ambulante.

Eu teria vergonha de boicotar, sabotar, censurar e tentar cercear a palavra de alguém, só porque pensa diferente de mim em alguns aspectos.

Eu teria vergonha de, em qualquer meio, participar de campanhas que viessem sugerir a censura de livros, filmes, músicas e qualquer obra que fosse de alguém, ainda mais praticando o cinismo de dizer que estou fazendo aquilo em defesa de alguma pureza doutrinária ou em nome dos tais “bons” costumes.

Eu teria vergonha de viver tentando forçar a barra para que alguém me ame, forçando a pessoa, utilizando-me do ridículo ciúme e da estúpida chantagem sentimental.

Eu teria vergonha de conviver com alguém, tendo-o como objeto pessoal meu, a ponto de viver cobrando desse alguém para onde vai, com quem falou, quem ligou para ele ou ela no telefone e porque está olhando para outra pessoa. Quão ridículo seria eu em querer fazer alguém de fantoche das minhas conveniências.

Eu teria vergonha de dizer que as minhas manifestações apaixonadas, de ciúmes, de cobranças, de posse e de chantagens são manifestações de Amor.

Eu, como mãe ou como pai, teria vergonha de apelar para conquistar a atenção e o carinho dos meus filhos, apenas a custa de chantagens sentimentais ou impondo autoridade paterna.

Eu teria vergonha de tratar os meus avós e talvez os próprios pais, quando idosos, considerando-os como trapos velhos, depositando-os nos fundos da casa, como sendo incômodos para a família.

Eu teria vergonha de, mesmo vivendo no país campeão mundial de assassinatos e de mortes violentas, ainda ter a cara de pau de dizer que vivo no melhor país do mundo e que é país de gente pacífica.

Eu teria vergonha de dizer que odeio a polícia, mas quando em situação difícil, com um assaltante na iminência de invadir a minha casa, a primeira coisa que faço é ligar para o 190.

Eu teria vergonha, se fosse um jogador de futebol negro famoso, fazer questão de namorar loiras, e ainda teria a cara de pau de reclamar contra discriminações aos negros.

Eu teria vergonha, se fosse negro, de requerer cota especial para entrar na universidade, porque estaria admitindo ser raça inferior e de inteligência limitada. Não saberia onde enfiar a minha cara, de vergonha.

Eu teria vergonha de conceber Deus com as mesmas paixões, os mesmos sentimentos mesquinhos, vícios e as mesmas imperfeições da raça humana, inclusive concebendo-o como orgulhoso, vingativo, indecente e até criminoso.

Eu teria vergonha se diante de uma pessoa abusada, mal educada, estúpida, agressiva, chantagista e inconveniente, não utilizasse de postura enérgica e dura em relação a ela, absolutamente necessária, preferindo dar uma de bonzinho e paciente, apenas para dar impressão aos outros de que sou caridoso.

Eu teria vergonha, se juiz fosse, de omitir de botar na cadeia um criminoso que assassinou pessoas, dirigindo bêbado, limitando-me apenas a condená-lo a pagar fiança ou distribuir cestas básicas.

Eu teria vergonha, se fosse deputado ou senador, em colocar na presidência do Congresso Nacional um elemento comprovadamente corrupto, safado e sem vergonha, explicitamente milionário à custa de corrupção, carregado de processos por imoralidade política.

Eu teria vergonha de entrar na política, com discurso demagogo de servir ao povo, quando na realidade as minhas atitudes seriam de servir a mim mesmo, aos meus familiares e as minhas conveniências.

Eu teria vergonha de ver e constatar que determinado cidadão ficou milionário à custa da política, ver todas as características de que ele é corrupto e ladrão, mas votar nele na próxima eleição.

Eu teria vergonha de fingir que não vejo o péssimo estado que está a minha cidade, o meu estado ou o meu país, só porque ele está sendo governando pelo partido que eu me apaixonei, dizendo que está tudo bem e tudo maravilhoso, expondo-me ao ridículo e exibindo a minha inteligência de minhoca.



Alamar Régis.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

SAUDADES DO AMIGO.......

Mudou-se para um plano superior, talvez muito melhor, nosso amigo Simão. Pessoa simples e de caráter, com grande personalidade, perseverante, de uma honestidade inigualável. Simão, grande amigo. Sei que serás bem recebido na tua nova morada, pois terminastes aqui uma parte da tua missão, que cumpristes com honradez.Todos nós  temos uma missão a cumprir, determinada pelo nosso ser superior, e nunca vamos embora cedo ou tarde, sempre iremos na hora certa. Mesmo sabendo que partiremos, fica a saudade cravada no peito dos que te admiram, e que te quer bem. Adeus, amigo. Ficam as boas recordações, do nosso tempo como integrantes do GRUPO TÁRTAROS,uma lembrança do seu amigo, que te considera como irmão: NEGUINHO.( Chasil)






CARTILHA DE DEFESA  DOS DIREITOS HUMANOS CONTRA A VIOLÊNCIA POLICIAL


Apresentação
A Violência Policial
Direitos dos Cidadãos
Cuidados Fundamentais antes de uma Denúncia
Órgãos Públicos que podem ser acionados
Considerações Finais
Endereços Úteis


Apresentação

Sabemos que denunciar um policial que comete algum tipo de violência contra nós ou nossos familiares nem sempre é uma decisão tomada com tranquilidade. São momentos de reflexão que passam pelo medo, revolta ou dor e por tantos outros motivos que nos impede de concluir qual seria a decisão mais acertada.

O que fazer? Qual o melhor caminho? São essas as perguntas que nos fazemos ao termos nossos direitos violados. E certamente poucos temos oportunidade de ouvir uma resposta.

A iniciativa do CEAP em fazer esta Cartilha visa oferecer uma pequena contribuição no que diz respeito aos meios que se pode recorrer na busca pela justiça e como ter acesso a eles.

Com o apoio de textos do Código Civil, da Constituição brasileira e utilizando ilustrações iremos demonstrar quais os tipos mais comuns de infrações, assim como quais medidas poderiam ser tomadas.

No entanto, a Cartilha só será útil se estivermos dispostos a enfrentar a opressão que sofremos dos maus policiais. Não usando as mesmas armas que nossos agressores, a brutalidade. E sim, usando o conhecimento, reivindicando, denunciando e nos organizando.

O que pretendemos com nosso trabalho é lutar contra os maus policiais, contra aqueles que acreditam estar acima da lei e cometem as mais brutais ações contra os cidadãos. Que abusam da autoridade para extorquir, torturar, chantagear, humilhar e até matar. E acreditam que a classe social, a cor da pele ou local de moradia caracterizam um infrator. Não pretendemos em nenhum momento desmerecer a importância do trabalho da polícia.

Esperamos com esta Cartilha incentivar e fortalecer nas comunidades o combate à impunidade, embora saibamos que essa publicação não impedirá as balas-perdidas nos diversos cantos da cidade e nem abolirá as desigualdades na nossa sociedade, mas servirá sim como um instrumento do qual você poderá se utilizar para fazer melhor uso da sua Cidadania.

A VIOLÊNCIA POLICIAL

A questão da violência policial con­tinua sendo um dos principais temas que despertam medo e pavor entre a população das grandes cidades brasi­leiras em geral. No Rio de Janeiro, por exemplo, a atuação arbitrária das for­ças policiais, como vem sendo constan­temente relatado pelos jornais, demons­tra como estamos ainda engatinhando na luta pela Cidadania e pelo respeito aos Direitos Humanos.

Violência é qualquer ato de desres­peito à pessoa, ao meio ambiente, tan­to as formas de corrupção quanto qual­quer tipo de discriminação. Falar de violência policial não é só falar do ho­micídio, da violência física, mas também da omissão em socorrer uma pessoa em situação de perigo.

Apesar de a figura do policial todo-­poderoso, que age de acordo com sua própria vontade, nos parecer natural, e até fazer parte da nossa realidade, não podemos esquecer que todos nós esta­mos subordinados a uma série de leis que regulam nossas atuações, assim como as dos policiais. Na verdade, o que se espera é o cumprimento dessas leis.

Hoje, Segurança Pública é entendi­da apenas como a presença do policial nas ruas. O resultado todos sabemos: agressões contra pobres, negros e ne­gras, crianças e adolescentes, homos­sexuais, prostitutas, etc.

Reivindicamos uma Segurança Pú­blica preventiva e um policiamento comunitário, que vise realmente defen­der e proteger o cidadão, e não ame­dronta-lo e bani-lo das ruas pelo medo e repressão policial.

DIREITOS DOS CIDADÃOS

Vivemos num país com leis consideradas avançadas do ponto de vista político e jurídico, o que pode ser usado por nós como uma grande estratégia para se alcançar a Cidadania. No entanto, estamos mais do que nunca convencidos de que as leis só cumprirão o seu papel fundamental à medida que forem verdadeiramente utilizadas como meio de garantia dos direitos.

INVIOLABILIDADE DO LAR

Art. 5º, XI CF; art. 3º, b da Lei 4.898/65 (abuso de autoridade)

Nos termos do artigo 5º, inciso XI da Constituição Federal, "a casa é o asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar so-corro, ou durante o dia, por determinação judicial".

Segundo a definição jurídica, encontrada no artigo 150 § 4º do Código Penal, considera-se "casa" qualquer compartimento habitado, aposento de habitação coletiva e também compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade (quarto, oficina, atelier, etc.).

DIREITO À VIDA

Art. 5º caput Constituição Federal

O direito à vida é o maior bem de todos nós.

DIREITO À DIGNIDADE

Art. 1º, III CF; art. 1º, II, §§ 1º e 2º da Lei 9455/97 (Tortura); art. 4º, b Lei 4.898/65 (abuso de autoridade)

A dignidade da pessoa humana é um dos princípios fundamentais da humanidade devendo ser preservada em toda e qualquer tipo de situação, seja ela prisão ou outras formas de confronto.

Qualquer cidadão tem direito à sua dignidade.

PRISAO SEM COMUNICAÇÃO

Art. 5º, LXI da Constituição Federal

A prisão de qualquer pessoa deve ser imediatamente comunicada ao juiz competente, à família do preso ou a outra pessoa indicada por ele.

DIREITO À INTEGRIDADE FÍSICA

Art. 5º, 111 CF; art. 3º, i da Lei 4898/65(abuso de autoridade); art. 1º, II da Lei 9455/97 (tortura)

Ninguém poderá ser vítima de agressão física injustificada por parte de agentes do poder público.

ABUSO DE AUTORIDADE

A lei nº 4898/65 trata do abuso de autoridade (ou de poder) cometido por agentes públicos. Conforme o artigo 5º dessa lei, autoridade será qualquer pessoa que exerça cargo, emprego ou função pública, de natureza civil ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.

"Abuso" será qualquer atentado aos direitos e garantias individuais realizados sem estar de acordo com a legislação, seja pelo excesso praticado em uma ação, ou pelos meios empregados. Assim, a condução de um preso em flagrante algemado não configurará, em princípio, o abuso. Ocorrerá, entretanto, se o preso vier amarrado pelo pescoço, ou atado a outros pela cintura com o objetivo de reduzi-los a condição semelhante à de animais. Ainda a "revista" procedida por policiais em blitz ou ao entrar-se em presídios ou cadeias públicas, se realizadas com toque em partes íntimas ou com objetivo de constranger a vítima, são abusivas. Também o espancamento, a humilhação e a prisão sem justa causa configuram abusos, carecendo da aplicação dos meios jurídicos adequados.

PRISÃO ARBITRÁRIA

A Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso LXI, determina que ninguém será preso a não ser que tenha sido pego em flagrante delito ou exista uma ordem escrita e fundamentada emitida pelo Juiz competente determinando a prisão daquela pessoa, ou seja, exceto nos casos de flagrante (estar cometendo um delito, ter acabado de cometê-lo ou ser pego com o objeto do crime, dando a entender ser o seu autor) deverá ser exibido um mandado de prisão assinado pelo Juiz, em que conste a identificação da pessoa que está prestes a ser detida, e o motivo da prisão.

Se a prisão ocorrer fora dessas circunstâncias, estará havendo ilegalidade, como na chamada "prisão para averiguação".

Juridicamente contra a ameaça ou atentado à liberdade de locomoção devemos utilizar o "habeas corpus".

A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre devem ser comunicadas imediatamente ao juiz competente e à família do preso, ou ainda a qualquer pessoa indicada por ele (advogado, vizinho, amigo, etc.), nos termos do artigo 5º, inciso LXII da Constituição Federal.

CUIDADOS FUNDAMENTAIS ANTES DE UMA DENÚNCIA
Existem alguns cuidados que devemos observar quando presenciamos ou sofremos algum tipo de violência ou abuso de poder por parte de policiais.

Por exemplo:

Um policial invadiu sua casa, sem mandado de busca ou motivo aparente.

Qual seu nome? Que horas eram? Onde foi? Ele estava acompanhado? De quem ?

Essas são informações fundamentais caso seja movida alguma ação contra ele. Outras perguntas também podem ajudar.

Qual a placa do carro em que o policial estava? Houve testemunhas? Quem são? Qual o motivo alegado para a invasão?

Enfim, o maior número de informações possíveis que possam ajudar na apuração dos fatos. É claro que nem todas as informações são possíveis de se perceber. Mas é fundamental observá-las, sempre que possível. De posse de todas essas informações, reúna algumas testemunhas e vá até a Corregedoria ou a Ouvidoria de Polícia, para denunciar esta ação arbitrária da Polícia. Se preferir, ou dependendo da gravidade do caso, as denúncias podem ser feitas anonimamente.

Existe ainda, a possibilidade de assessoria de algumas ONGs - Organizações-Não-Governamentais, que trabalh-am da defesa dos Direitos Humanos podem acompanhar o andamento de alguns casos.

ÓRGÃOS PÚBLICOS QUE PODEM SER ACIONADOS
Defensoria Pública

Dá assistência jurídica gratuita às pessoas carentes. Possui núcleos especiais para atendimento aos consumidores, pessoas idosas, mulheres vítimas de violência, proteção a crianças e adolescentes, pessoas portadoras de necessidades especiais, etc.

Ouvidoria de Polícia

Recebe denúncias da população contra policiais militares e civis que tenham cometido atos arbitrários e/ou ilegais; Promove as ações para a apuração das queixas com a consequente punição dos policiais culpados. O importante é saber que, a denúncia também pode ser feita anonimamente, por meio de carta e-mail ou telefone.

Corregedoria da Polícia Civil e da Polícia Militar

Órgão correcional responsável por apuração de todo e qualquer desvio de conduta do policial. Instaura inquérito policial quando o crime é cometido por um agente da polícia e encaminha para a justiça comum.

Ministério Publico - MP

O MP é o advogado da sociedade defendendo-a em juízo e fora dele. É também o fiscal da Lei, encarregado dentre outras funções de processar aqueles que cometem crimes, e também fiscalizar as ações dos órgãos públicos envolvidos em investigação criminal, tais como polícia, órgãos técnicos de perícia, etc.

O acesso ao MP pela população é via Promotoria sem a necessidade da representação de um advogado. Existe um promotor público responsável por cada região do Estado. Para ter acesso ao número de telefone do promotor da sua área ligue para o telefone central do MP.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Quando uma comunidade carente pensa em reagir contra ações violentas praticadas por policiais, um dos seus objetivos seria manifestar sua revolta e sensibilizar a opinião pública para sua realidade local de desrespeito, privações e humilhação, mas nem sempre alguns tipos de manifestações conseguem atingir o resultado esperado.

Temos de nos preocupar em quais tipos de ações podemos promover para que possamos ser ouvidos e atendidos em nossas reivindicações, sem que sejamos acusados de "baderneiros e desordeiros".

A organização comunitária é o caminho.

Uma comunidade que discute as questões, busca apoios e faz parcerias com Ongs e grupos que trabalham contra a violência, pode mais facilmente reconhecer caminhos eficazes na luta pela defesa dos seus direitos.

As dificuldades com que nos deparamos no combate contra a violência policial são reais. Mas, se estamos em busca de vitórias, somente em conjunto poderemos alcançá-las.

DENÚNCIAS:

Órgãos Públicos

Corregedoria da Policia Civil

Defensoria Pública

Ministério Público - MP

Ouvidoria de Polícia

Comissão Especial Contra a Impunidade Câmara dos Deputados Estado do RN

Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados Estado do RN

Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Vereadores

Movimentos Sociais / ONGs - Organizações Não-Governamentais

Org. de Direitos Humanos Projeto Legal

Centro de Defesa dos Direitos Humanos do RN

Movimento Nacional de Direitos Humanos

Centro de Estudos de Segurança e Cidadania / UCAM

ONGs para Denúncias Internacionais

Centro de Justiça Global


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013


6/2/2013 às 00h30

Policial americano acusado de canibalismo planejava servir a mulher no jantar

Gilberto Valle é acusado de planejar a morte da mulher em chats na internet
Do R7
Reprodução/mirror.co.ukO policial mantinha um banco de dados com cerca de cem mulheres, que seriam mortas e estupradas
A polícia de Nova York descobriu novos detalhes sobre o policial que está preso, desde outubro passado, acusado deplanejar o sequestro e a tortura de várias mulheres que, posteriormente, seriam devoradas. Os investigadores divulgaram nesta terça-feira (5) que o oficial tinha planos de servir a própria mulher em um jantar de fim de ano.
Gilberto Valle foi preso em outubro de 2012 no bairro do Queens, em Nova York. De acordo com a polícia, ele foi detido porque planejava cruzar a fronteira do Estado para sequestrar suas vítimas. Além disso, por ser policial, Valle teria usado ilegalmente um banco de dados do governo.
Segundo informações do tabloide britânico Mirror, Valle teria feito diversos comentários sobre seus futuros atos de canibalismo durante conversas online.
De acordo com a investigação, Valle mantinha contato com um indiano que teria um banco de dados com ao menos cem mulheres que estariam no "menu" do suposto canibal. Em seu computador, havia também o endereço e a descrição das possíveis vítimas.

6/2/2013 às 08h00 (Atualizado em 6/2/2013 às 09h16)

Menina de nove anos dá à luz no México

Polícia investiga se houve estupro; segundo a família, o pai seria um jovem de 17 anos
AFP
ReproduçãoO nascimento ocorreu no dia 27 de janeiro no hospital de Zoquipan da capital de Jalisco, Guadalajara
Uma criança de nove anos deu à luz bebê de quase 3 kg no oeste do México, informaram na terça-feira (5) seus familiares e autoridades do Estado de Jalisco, onde nasceu o bebê.
"A menina tinha oito anos e alguns meses quando ficou grávida. O pai é um jovem de 17 anos, mas não o encontramos porque fugiu", comentou a mãe da menor, que informou que as autoridades já foram notificadas e iniciaram uma investigação para localizar o responsável pelo ato.
"Queremos localizar o jovem que foi responsável para saber sua versão. Estamos com um pressuposto de estupro ou de abuso sexual infantil", explicou Jorge Villaseñor, agente do Ministério Público da promotoria local.

Câmera oculta flagra vizinha "amiga" roubando aposentado

Quando o aposentado Malcolm Gill, de 66 anos, começou a relatar dificuldades financeiras à família, sua sobrinha decidiu instalar uma câmera oculta para descobrir como seu dinheiro da aposentadoria estava desaparecendo tão rapidamente. A tática deu resultado ao captar a vizinha Lisa Cobane, de 32 anos, que se oferecia para ajudar a cuidar de Gill, distraindo o aposentado para tomar o dinheiro que estava em uma prateleira sobre a lareira. (Texto: BBC)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013


ELEIÇÕES 2012



Análise do resultado das eleições 2012 em Areia Branca/RN

O resultado dessas eleições municipais em Areia Branca demonstrou uma clara divisão de opiniões e forças políticas em nossa cidade. Num colégio eleitoral de 19.876 eleitores (as) aptos pra votar, compareceram 18.203, dos quais 188 (1,04%) votaram em branco e 586 (3,22%) nulos. A abstenção foi grande, ou seja, deixaram de votar 1.673 (8,42%) eleitores (as).

A candidata da situação Luana Bruno - PMDB, apoiada por seu pai, que teve a candidatura cassada por causa da Lei da Ficha Limpa, obteve 9.349 votos (53,64%) e a candidata da oposição Iraneide Rebouças – DEM, obteve 8.079 votos (46,36%), ou seja, a diferença de votos foi de apenas de 1.270 (7,28%).

Vale lembrar que nas eleições de 2008, o candidato da situação Souza, obteve 9.055 votos, enquanto que o candidato da oposição Macedo, recebeu 6.729 votos, ou seja, há cerca de quatro anos, a diferença foi de 2.326.

Considerando que a diferença da votação da situação para a oposição em 2008 foi de 2.326 votos e nas eleições de 2012 de apenas 1.270, podemos afirmar que o atual grupo político PMDB-PP/PP-PMDB que comanda a cidade há quase 16 anos, está perdendo fôlego eleitoral.

Devemos considerar também nessa leitura de números e resultado do pleito, que a candidata da situação contou a seu favor com o aparelhamento da máquina pública, o que lhe rendeu centenas de votos de cargos comissionados, o chamado voto de cabresto. Contou também a seu favor, com a parcialidade de boa parte da mídia local, que todos sabem ser tendenciosa e está concentrada nas mãos dos atuais mandatários da cidade e seus partidários, além de dois cabos eleitorais de peso, o prefeito Souza e seu vice Dr. Bruno Filho.

O temor em perder as eleições, fez com que o prefeito, até então ausente da campanha devido às divergências com seu vice, assumisse pessoalmente a coordenação da campanha de Luana e Lidiane.

A oposição por sua vez, encabeçada por Iraneide Rebouças fez estremecer o cenário político nessas eleições. Chegou bem devagar e aos poucos foi conquistando mentes e corações dos eleitores (as), especialmente entre as camadas da sociedade mais humildes e a juventude. Isso sem falar das crianças que cantavam e cantam as músicas de campanha de co e salteado. Com seu jeito simples e carismático, era comum ouvi-la dizer: eu gosto de gente!!! As suas movimentações políticas nas visitas casa a casa, caminhadas, carreatas, passeatas, moto-carreata, passeios ciclísticos, arrastões foram um grande sucesso e a alegria do povo era contagiante. Tive o privilégio de poder conviver com ela e com milhares de eleitores, além dos cabos eleitorais, militantes e colaboradores no dia a dia dessa campanha. Inesquecível!!!

A oposição elegeu cinco vereadores para a próxima legislatura, dois quais três foram reeleitos e contarão com uma forte bancada composta por João de Beguinho, Duarte Júnior, Tonho da COHAB, Nazareno e Alderi Batista. Portando, não se pode desprezar o capital político da oposição encabeçada por Iraneide Rebouças. A votação expressiva que a oposição recebeu do povo areia-branquense querendo mudança, servirá de combustível para as eleições de 2014 e 2016.

Avante Areia Branca! Avante nação guerreira, pois a luta continua..

04/02/2013 19h43 - Atualizado em 04/02/2013 19h59

Bombeiros interditam 10 casas noturnas no RN em uma semana

Já foram visitadas 45 casas noturnas e locais de eventos temporários.
31 casas foram notificadas e quatro estavam sem funcionamento.

Do G1 RN
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Bombeiros fiscalizaram 45 casas noturnas no período de uma semana no RN (Foto: Christiano Couceiro/Corpo de Bombeiros)Bombeiros fiscalizaram casas noturnas do RN (Foto: Christiano Couceiro/Corpo de Bombeiros)
O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte interditou 10 casas noturnas em um período de uma semana de fiscalização. Segundo balanço apresentado pelos Bombeiros nesta segunda-feira (4), desde o dia 28 de janeiro já foram visitadas 45 casas noturnas e locais de eventos temporários. Além das interdições, 31 casas foram notificadas e quatro estavam sem funcionamento.
A região Oeste do estado foi a que apresentou o maior número de intervenções do poder público. Por lá foram realizadas 20 notificações e uma interdição, sendo onze em eventos carnavalescos e seis em casas de show deMossoró, duas em casas de show de Areia Branca, uma casa de show em Upanema e uma interdição em evento carnavalesco na cidade de Assu.
O Seridó liderou em ações de interdições. Um total de cinco casas de shows foram fechadas pelo Corpo de Bombeiros naquela região. Também foram registradas quatro notificações por descumprimento das normas de segurança. As interdições ocorreram em Caicó (2), Jardim de Piranhas (1) e Jardim do Seridó (2). As notificações foram em Caicó (2), Ouro Branco(1) e Jardim do Seridó (1).
Na Grande Natal, o Corpo de Bombeiros, juntamente com os demais membros da Fiscalização Preventiva Integrada, visitaram 15 estabelecimentos. Deste total, quatro foram interditados, sete notificados e quatro encontravam-se fechados. Dos estabelecimentos interditados na Grande Natal, três estavam situados em Natal, sendo dois no bairro de Candelária e um no bairro Potengi. O quarto estabelecimento interditado está situado na praia de Pitangui, no município de Extremoz.
As principais infrações registradas pelo Corpo de Bombeiros, em uma semana de ação, foram relativas ao atraso na atualização do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), popularmente conhecido por habite-se, que possui duração de apenas um ano. Além disso, os bombeiros ainda registraram sinalizações e iluminações deficientes, inexistências de saídas de emergência e cozinhas industriais sem atender as normas técnicas de segurança, como a obrigação de centrais de gás.