terça-feira, 5 de fevereiro de 2013









O GRITO DO IPIRANGA

Autor: CHASIL

Ouviram do Ipiranga, às margens plácidas
De um pouco e humano povo, um brado
Que até hoje ressoa nos ouvidos dos incautos
E o sol da liberdade passou longe
Com seus raios causticantes, com seu brilho cego, iluminava
O céu desta Pátria sofrida e dependente

No penhor, desigualdade. Conseguiram colocar um elo forte
Que nos prende a dívidas, que não contraímos.
E no solo desta Pátria, cada “Mercenário” que queira mamar,
Sempre brigando por um lugar nas “têtas”.
Oh! Liberdade. És tão desafiada, que colocas em nosso peito
Uma faca de dois gumes, deixando-nos a desejar a própria morte!
Oh. Pátria! Eu nada
Eu nada de emprego, nada de direitos, nada de saúde
Nada de educação....
E todos tentam nadar, pra sair deste barco à deriva
Que está prestes a afundar.

Idolatrada!. Pelos corruptos, detentores do poder.
Salve! Salve! Os descansados e acomodados, quando açoitados,
E reduzidos a nada, ficam apenas a gritar frases ao vento, sem tomar
Quaisquer atitudes, que os coloquem em posição de seres pensantes, ou
Pelo menos , “Gente”...

Brasil, um sonho intenso, que transformou-se em pesadelo
E um raio atravessa nossa garganta, de um amor, que pouco nos resta,
De esperança a terra desce, por esse abismo que não tem fim.
Se em teu “Fornoso” céu, triste e poluído, a imagem do “Cruzeiro” desaparece.
És gigante em dívidas, e por destruir a própria natureza.
Que fortaleza e beleza de sorte, está entregue nossa população,
Com essa colossal podridão, que o teu futuro espelha em grandeza

Terra adornada!.. Entre outras mil, és tú Brasil, a pátria errada
És mãe gentil dos filhos de outros solos. Filhos estes, que
Aqui chegam e se aproveitam da mão-de-obra barata
Dos filhos deste solo que não têm apoio
És tú Brasil, a pátria amada, pelos filhos adotivos

Deitado eternamente em berço esplêndido, encontram-se
As “Maracutaias”, ao som do mar, das belas praias, e a luz do céu “Profano”
Imensas figuras decorativas do Brasil, florão da América. Iluminados
Por candelabros do novo mundo
Esta terra que não é “Varrida”, teus tristonhos e poucos campos tem mais dores
“Nossos Bosques”, já sumiram. Nossas vidas, no teu seio, mais horrores.
Oh! Pátria errada, desgovernada, salve, salve-nos!
Brasil, do horror eterno, será símbolo
O lábaro que ostenta uma porção de estrelas,
que o brasileiro ver, a cada dia que nasce
Que diga o verde louro, que sumiu da flâmula,
pois no futuro, é guerra do passado
Mas se ergues de injustiças a própria sorte
Verás que os filhos teus estão de luto, temendo, Oh. Brasil,
Tua própria morte, terra encantada entre outras mil, serás Pátria ou Patada?

Dos filhos deste solo, Oh. Mãe arredia, Patronado Brasil!..



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