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Disfunção erétil, ejaculação precoce, baixa estima e falta de libido feminina: www.sexoclin.com Queira ou não os críticos FALSOS MORALISTAS, a sexualidade deve ser discutida e falada abertamente, sem falsos pudores. As pessoas possuidoras de problemas, de ordem sexual, precisam saber tudo sobre o assunto, principalmente como se livrarem deles. |
Questionando as críticas e os críticos
Há tempo venho pretendendo escrever sobre este assunto, que levo agora à sua apreciação.
O que é uma crítica?
Em princípio entende-se que deve ser a disposição, inicial, do próprio autor de alguma obra em analisá-la, observá-la, procurar defeitos, erros e equívocos, antes de disponibilizá-la ao público. A primeira crítica deve ser feita pelo autor.
Mas é possível e natural que ele, por ser o criador da obra, não consiga detectar os possíveis erros e equívocos, sobretudo no relacionado a detalhes que são coisas da sua cabeça, da sua forma de ver, que ele pensa ser o certo, mas que, na visão geral, não é bem assim.
Aí entramos naquele campo de o que é verdade e o que é apenas uma opinião pessoal.
Até aí tudo bem, visto que toda criatura, no seu exercício de liberdade de expressão, tem o direito de escrever verdades e também de emitir opiniões pessoais e sua forma de ver as coisas.
Conclui-se, até aqui, que ninguém está inserido em crime, por manifestar a sua opinião pessoal sobre nada.
A expressão do “achismo”, ou seja, escrever aquilo que a gente acha, é livre e ninguém peca por isto. O achismo é algo que depende do nível mental, psicológico, cultural, nível de informação e coeficiente de inteligência de quem acha.
Há quem acha que o homem nunca foi à Lua, que a estória de Adão, Eva e a Cobra é verdadeira, que foi Suzana quem matou PC Farias, que Lampião era bandido, que todos os papas mortos foram dignos do título de santos, que todo baiano gosta de pimenta... etc.
Há quem ache também que o homem tem o direito de ter várias mulheres, mas mulher nenhuma tem direito de ter mais de um homem e até, muito pelo contrário, deve ser submissa ao seu dono. Na minha opinião pessoal e, creio, na da grande maioria dos meus leitores, ocidentais, isto é um absurdo, uma tremenda irracionalidade e um primitivismo sem tamanho. Ninguém pode ter dono.
Há quem ache que afirmar “eu bebo socialmente” e “eu fumo por esporte” minimiza ou neutraliza os efeitos nocivos do alcoolismo e do tabagismo em seu organismo e ofusca a visão de quem está observando os ridículos promovidos pelo bêbado e os incômodos fedorentos da nicotina.
Enfim, o achismo é livre.
O grande problema é o AFIRMAR, porque aí implica em responsabilidade séria, de quem está afirmando. Toda afirmativa agressiva e ofensiva deve ser levada à esfera da polícia e da justiça, a fim de que esta irresponsabilidade tenha fim.
E onde é que entra o crítico, neste contexto?
Em princípio a pessoa crítica acha que ela é possuidora do conhecimento absoluto do assunto, sobre o qual está criticando, e sempre imagina que o autor da obra seja absolutamente analfabeto nele.
Para eu criticar, por exemplo, a forma utilizada por um determinado médico para curar problemas de coração dos seus pacientes, é fundamental e indispensável que eu entenda muito bem de Cardiologia, não é verdade?
Mas... se eu, também, me graduei em medicina, eu poderia fazer a crítica?
O fato de ser médico não implica em que seja necessariamente cardiologista, posto que eu poderia ser um oftalmologista, ginecologista, pediatra ou de outra especialidade que não entende de coração.
Ainda que eu tivesse optado pela Cardiologia, necessário seria que tivesse pós-graduação, participação ativa em Congressos, interesse e disposição em formar bibliotecas atualizadas sobre a especialidade e acompanhar toda a tecnologia de equipamentos, métodos e substâncias utilizadas no tratamento do coração.
Imagine o ridículo que eu me exporia, tendo apenas concluído o curso básico da Faculdade, que me facultou apenas o direito de exercer a Medicina, a ter ilusoriamente o título de “doutor”, sem nunca ter feito doutorado algum, acomodando-me em um consultoriozinho, recebendo dinheiro de consultas e as mixarias pagas pelos planos de saúde, me atrevesse a criticar um método adotado por um colega muito mais dedicado, que se aperfeiçoou, nunca parou de estudar e pesquisar, acompanha a tecnologia e os avanços da especialidade e utiliza-se de métodos modernos, mais eficientes e eficazes do que aquilo que o meu atraso cultural utiliza.
Isto acontece demais, meus amigos.
O pior e mais lamentável é que tem gente se dispondo a criticar o procedimento sem ao menos ter feito o elementar curso de medicina!
Foi apenas uma ilustração, para você entender onde eu quero chegar.
O ato de criticar deveria ser um ato nobre, com objetivos de auxiliar os autores das obras a melhorá-las e aperfeiçoá-las. Seria aquilo que chamamos de crítica construtiva.
Mas não é o que se vê, na prática.
Muitas pessoas adquirem aquilo que se pode chamar de vício da crítica, ou seja, assumem uma mania de criticar por criticar, sem base alguma, e ainda tem o cinismo de utilizar-se do velho jargão: “minha crítica é construtiva”.
Não é construtiva não, é destrutiva mesmo, é produto de irresponsabilidade, é problema pessoal e muitas vezes é inveja mesmo.
Se fizermos uma enquete nas ruas, tipo essas que a Globo faz, e perguntarmos qual a cidade que as pessoas mais gostam, se é Londres ou Paris, não tenhamos a menor dúvida de que a maioria irá dar a resposta, sim, optando por uma das duas cidades. Pouquíssimos dirão:“Não posso lhe dar esta resposta, porque nunca fui à Londres e nem a Paris”. Seria o ideal e o coerente.
O vício da crítica é terrível, a mania do ter que dar uma opinião é uma triste doença da criatura humana.
Muita gente julga as pessoas pela sua cara, por uma coisa que ela tenha dito ou escrito, pela sua roupa, pelo seu corte de cabelo que não lhe agradou... enfim, por um detalhe e não pelo seu todo.
E daí forma as suas críticas.
Muitas mulheres dizem: “O meu marido é o pior marido DO MUNDO”.
Ah, se ela tivesse um marido do tipo daqueles que existe nas mais radicais regiões árabes, do mundo islamita. Certamente iria parar de falar besteira e talvez até achasse o dela um anjo.
E daí forma a sua crítica sobre ele, e muitas outras pessoas, que não a conhecem bem, terminam indo na onda.
Você já deve ter escutado ou lido, muitas vezes, pessoas dizerem: “A Globo é a degradação da família brasileira, é um antro de imoralidade...”.
Aí você, no seu equilíbrio e independência de opinião, toma a seguinte decisão: “Eu vou dar uma observada melhor e bem criteriosa na programação da Globo, desde as cinco horas da manhã até a meia noite, de segunda a domingo”.
Vai constatar inúmeros programas úteis, informações valiosíssimas, dicas que previnem o bem estar da nossa saúde e o maior volume de produção educativa de toda a televisão brasileira, com produção didática de primeiríssima qualidade.
Se observar bem, vai perceber que, entre as principais emissoras, a Globo é a que possui o maior conteúdo cultural e a que tem menos aquilo que se chama baixaria.
É quando vai constatar, também, que o autor da crítica a formulou porque viu um casal, numa novela, em ato sexual, uma filha dizendo desaforos para um pai, um momento do tal Big Brother que, pelo menos na minha opinião, é um programa besta mesmo, etc...
Uai, e o restante do conteúdo?
Só nesta citação que fiz sobre a Globo, vai aparecer o crítico que não se dará ao trabalho de observação que sugiro, para ele mesmo verificar o que de fato existe, limitando-se a chamar-me de puxa-saco da Globo. É sempre assim.
O crítico, na maioria das vezes, é uma pessoa desequilibrada, frustrada, traumatizada com alguma coisa, invejosa, de pouca ou nenhuma capacidade de produzir algo e utiliza-se da sua crítica muitas vezes por uma necessidade de conseguir alguma evidência.
Carlos Imperial apresentou uma idéia que muita gente se aproveitou:
- "Se você não tem capacidade de produzir merda nenhuma, diga que um homem famoso é viado. O cara vai lhe processar, o seu nome vai entrar na mídia, depois você pede desculpas, mas fica famoso."
A criatura crítica, quase toda, necessita de tratamento psicológico e, em muitos casos, até mesmo psiquiátrico.
A mulher ou homem que tem a sua sexualidade mal resolvida sempre aparece para criticar e taxar como imoralidade, indecência e prática pecaminosa tudo aquilo que se escreve, se mostra ou se debate acerca de questões ligadas ao sexo.
Este detalhe, especificamente, que eu estou dizendo não é apenas achismo meu, é comprovação. Quem quiser que se disponibilize a pesquisar, a observar e a analisar cuidadosamente os casos. Não é muito difícil, basta você conseguir estabelecer amizades com os próprios filhos, que serão os primeiros a lhe dizer como o seu pai ou sua mãe, críticos e falsos moralistas contumazes, vivem intimamente dentro de casa. Carência total. É de dar pena.
Você já observou o crítico de cinema?
Sinceramente, na minha opinião, é um dos críticos mais inúteis que já vi. Em determinada época, por algum tempo, eu resolvi procurar assistir, de propósito, todos os filmes que eram condenados pela tal crítica “especializada”, para comparar.
Em maioria eram filmes ótimos, que me agradaram muito.
Conheci um crítico de cinema, colunista de um jornal, que não suportava o Charlton Heston, famoso ator americano (foto ao lado). Dizia, nas suas colunas, que “Ben Hur” não mereceu a quantidade de oscar que recebeu, “Os Dez Mandamentos” foi uma porcaria, enfim, todo filme que o referido ator trabalhava, para ele, era uma porcaria. Depois vi uma outra dessas "entendidas" que fez a mesma coisa em relação à Demi Moore.
Neste campo crítico tem alguns casos que são até engraçados, além de absurdos.
Em determinado momento você resolve escrever sobre a questão da “justiça” brasileira, que vê com os seus próprios olhos, com base nas informações que tem, pelo que está escancarado mostrado pela imprensa, nas pesquisas que faz, no acompanhamento da realidade do seu país, que não é coisa apenas do seu conhecimento e sim de milhões de pessoas.
Os leitores manifestam as suas opiniões sobre o artigo.
Aí um determinado leitor, que é advogado, apenas bacharel em direito e não doutor, como imagina que seja, escreve lhe baixando o cacete, dizendo que você foi um “desastre”, naquela matéria, que você não entende NADAde direito e de justiça, que você SÓ falou besteiras e ainda chega ao absurdo de querer lhe calar a boca, sobre aquele assunto:
- "Acho melhor você escrever somente sobre o assunto tal, porque sobre este você só fala besteira".
Ao mesmo tempo o escritor recebe várias outras manifestações de desembargadores, juízes e vários outros advogados ilustres e respeitáveis, muitos doutores de verdade... com doutorado..., inclusive personagens de reconhecimento nacional, no campo jurídico, parabenizando, dando o maior apoio e concordando com as colocações.
Aí o crítico contestador, para não ficar por baixo, mergulhado no seu orgulho e no seu espírito presunçoso, começa a afirmar que TODOS os outros advogados, juízes e desembargadores que lhe deram apoio, que parabenizaram e elogiaram a sua matéria são analfabetos, desinformados, burros e não entendem nada de direito e de justiça. Ele não sabe quem são as pessoas, mas julga assim mesmo, imbuído que está de um espírito de querer diminuir a pessoa, a qualquer custo.
Na cabeça dele, só ele entende de direito, mais ninguém.
Aí você começa a pesquisar, junto ao mundo jurídico da sua cidade, (hoje é fácil conseguir isto) e toma conhecimento que ele não é nenhum dos profissionais de destaque local e não passa de, simplesmente, mais um advogado que nem fede e nem cheira.
O crítico é radical e muitas vezes extremista. Você diz “alho” e ele, com a sua mente congelada, quer entender que seja “bugalho”, e por aí vai.
A partir do momento em que ele lê um artigo seu, manda-lhe uma mensagem contestando, colocando a sua opinião pessoal como “verdade”, presunçosamente passa a exigir que você acate a sua opinião e passe a pensar e voltar a escrever como ele quer. Aí você contesta e se recusa, que é quando ele passa a criar animosidade em relação a tudo o que você venha a falar e escrever.
Se chega uma nova obra sua, ele já se arma e condena, antes de ler, começando a imaginar que tipo de contestação vai fazer, pois, tem que contestar, de qualquer maneira.
O crítico, quando adepto da sua mesma crença religiosa ou filosófica, começa a apelar para este lado, dizendo que você está mal influenciado espiritualmente, está precisando rezar ou orar, está faltando com a caridade ou a fraternidade com os outros... enfim, procura lhe envolver de todas as formas, só porque a sua obra não atendeu, em tudo, aquilo que a sua cabeça quer. Chega a dizer que você não está bem emocionalmente, e desta forma cria a animosidade. Vira um desafeto, um inimigo com todas as letras.
O crítico radical e extremista lê um livro e, por não gostar de um trecho ou uma citação do mesmo, passa a condená-lo INTEGRALMENTE. Nada mais, presta no livro. O livro TODO é uma porcaria.
O pior é que, na maioria das vezes, ele nem lê o livro, apenas tira conclusão na base do “ouvi dizer”.
Depois, quando você procura ler a obra, vai perceber que, de fato, pode ter alguma coisa questionável, que deixa dúvidas e que talvez até você também não concorde; mas vai perceber, ao mesmo tempo, que na mesma obra existem coisas maravilhosas, interessantes e muito boas. É quando pergunta a si mesmo: - "Será que esse imbecil não conseguiu ver nada disto?"
É muito comum a existência desse tipo de criatura que condena o TODO e que afirma que NADA do que o seu criticado faça preste.
Como é que a gente pode respeitar uma criatura dessa?
É diferente do crítico sensato, justo, coerente e criterioso que se manifesta mais ou menos assim:
- “Não gostei apenas daquela citação que você fez, no parágrafo tal, mas o artigo, em geral foi bom e você colocou muitas coisas boas.”
- "O livro tem algumas coisas que eu não concordo, mas também tem muita coisa boa."
Pode não ter gostado, o que é um direito, de uma, duas três ou mais colocações, que é natural.
Claro, que pessoas assim merecem atenção, respeito, consideração e que as suas críticas... estas, sim, construtivas... merecem ser observadas com carinho, o que não quer dizer que sejam necessariamente aceitas e absorvidas, porque muitas vezes é questão de estilo, apenas, e não de coisa errada.
O radical diz: - "Você não admite crítica! só aceita quem concorda contigo e vive lhe elogiando".
Não aceita críticas maléficas de radicais, extremistas e preconceituosos, mas de gente sensata, aceita sim, e com muito interesse.
Tem também a questão da linguagem popular e a expressão mais conhecida por todo mundo, que é apenas uma questão de estilo e não tem nada a ver com expressão desrespeitosa, muito menos agressiva.
Eruditismo numa escrita não quer dizer que a obra venha constituída de intenções nobres e muito menos de espírito puro, por parte de quem escreveu.
- “... e o senador, na sua philia com a jovem auxiliar direta, culminou por estabelecer intercâmbio cupidíneo com os seus órgãos reprodutores.”
Ora porcaria, por que não dizer que o senador transou com a secretária? Pra que essa frescura?
O crítico perturbado vive num processo tão enlouquecido que acha que o seu criticado tem que passar a pensar igual a ele, não admitindo ser contestado, fica com raiva e começa a partir para a ofensa do criticado, chamando-o de ignorante, subestimando TODOS os seus conhecimentos, tentando rebaixá-lo à total insignificância.
Quando o criticado não dá o braço a torcer, aí, então, ele vira inimigo e inicia um outro processo, que é o de tentar diminuir a pessoa, pelos meios que tem acesso.
Alguém deveria escrever um livro acerca deste assunto, porque o tema é vasto demais e tem exemplos impressionantes que devem ser citados. Eu mesmo tenho inúmeros exemplos, que transformaria este artigo num volume muito grande.
Sugiro às pessoas que realizam alguma obra, que, pelo amor de Deus, não se desanimem e nem se deixem abater por conta das opiniões de críticos. Que se saiba analisar o nível emocional e de equilíbrio do crítico.
Não é que passem a ter a pretensão de querer agradar a todos, porque isto é impossível, e nem esperar que não haja crítica nenhuma ao seu trabalho, o que seria ingenuidade. Mas ter tranqüilidade suficiente para avaliar, friamente e sem amores exagerados, as repercussões e os retornos que recebe sobre a sua obra, sem se deixar enganar, mas avaliando matematicamente os números que vem do público.
Por exemplo: Se você cria um produto que recebe a reprovação de oitenta por cento do público, não tem nem o que questionar e deve mudar esse produto imediatamente. A não ser que seja um produto bom, que tenha um manual de instruções que não foi bem elaborado, que não foi bem entendido pelo público consumidor, que não pode utilizá-lo como o esperado.
Se a reprovação é de cinqüenta por cento, não é o caso de abandonar totalmente, mas vale a pena dar uma analisada boa. Se metade aprovou é sinal que tem coisa boa, mas muita gente reprovou.
Mas se consegue aprovação de mais de noventa por cento, percebe aumento considerável do público interessado no seu produto e vê o seu produto ser passado adiante sempre, não quer dizer, ainda, que você seja uma perfeição, mas que o problema deve estar com o crítico, minoria, isto é a maior de todas as probabilidades.
Resumindo: Crítico não é, necessariamente, uma criatura útil para você e nem é de bom alvitre que você entenda como verdadeiro aquilo que muita gente diz: "Os críticos nos ajudam a melhorar o nosso trabalho". Mentira, a maioria não é. O que a maioria dos que lhe criticam quer mesmo é lhe desestimular, lhe diminuir porque, geralmente, não possuem capacidade de produzir o que você produz. A maioria está mesmo inserida naquilo que eu disse neste artigo.
Existe, sim, o crítico construtivo, o que nos auxilia a melhorar e nos ajuda mesmo a crescer, mas esses são poucos, pouquíssimos.
O melhor que temos a fazer mesmo, em relação a muitos, é mandar que vão assoprar o traseiro de um bode, até desentortar os chifres.
Para a apreciação de todos.
Com um forte abraço.
Alamar Régis Carvalho