FILME DOS ESPÍRITOS

De: Alamar Régis Carvalho Para: Francisco das Chagas Silva Assunto: Divaldo Franco, o homem e sua obra

Chasil: Conforme você sabe, nem Jesus agradou a todo mundo. Naturalmente Divaldo também não. Vejam aqui esta minha abordagem acerca do trabalho dele, quando solicito uma análise racional dos meus leitores.

Filme dos Espíritos Independente de opiniões, vá assistir. A divulgação da doutrina não é dever apenas de alguns e sim de todos os espíritas. Quero sugerir aos amigos a assistirem o filme que foi produzido pelas Casas André Luiz, que entra também na área de produções cinematográficas. Os "não espíritas" provaram que a produção de filmes espíritas é interessante para o grande público, então vamos, agora, prestigiar o que está sendo feito por iniciativa de espíritas, embora sabendo que é tarefa dificílima espíritas apoiarem espíritas. Não podemos deixar cair esta nova tendência que o pioneiro Luiz Eduardo Girão lançou no Brasil: CINEMA ESPÍRITA. Vamos lotar as salas de cinemas, amigos, mesmo que você não tenha costume de ir a cinema. A mensagem é bonita, a obra foi feita com carinho e não podemos ser omissos. Que outros filmes sejam feitos. EM VÁRIOS CINEMAS DO BRASIL

XIV Encontro para estudo da Ciência Espírita Poços de Caldas, MG - Dias 25, 26 e 27 de novembro Um dos mais belos eventos espíritas do Brasil, sempre reunindo grandes expositores e mexendo com o coração dos participantes. É um evento inesquecível, conforme atestam as milhares de pessoas que participam, todos os anos. O evento é promovido pela SOCIEDADE DE ESTUDOS ESPÍRITAS ALLAN KARDEC e contará com a apresentação de diversas palestras sobre variados temas espíritas a cargo de vários expositores. Os expositores são: Adenáuer Marcos Novaes – Alamar Régis – Allan Vilches – Clayton Levy – Divaldinho Mattos – Djalma Argollo – Elidia Levy – Francisco do Espírito Santo Neto – Izaías Claro – José Carlos de Lucca – José Medrado – Leila Mendes da Rocha – Marina Ferri – Severino Celestino da Silva – Wanderley Soares de Oliveira – Wladimyr Sanches. Alguns temas de palestras: Espiritismo e iluminação interior – Depressão, cura e espiritualidade – Diferenças de espíritos e suas influências em nossas vidas – Família, reencarnação e progresso – Jesus, modelo e guia da humanidade – O espelho a quebrar... o despertar de nossas consciências para uma existência cristã – Os dragões: a psicologia das organizações no astral – entre outros. Haverá ainda oficinas com os seguintes temas: Psicologia, mediunidade e obsessão – Faxina Mental: livrando-se do lixo interno – Stress: desarmando a bomba relógio – O fim do mundo: algo para temer ou alegrar? – Estudando o Nosso Lar. A Vida Futura – Como realizar o atendimento fraterno – Como as pessoas escolhem seus destinos? – entre outros. A Sociedade de Estudos Espíritas Allan Kardec está localizada na Av. Francisco Salles nº 101, Poços de Caldas-MG. As vagas são limitadas. O valor da inscrição até 30 de setembro é de R$ 60,00. De 01 à 31 de outubro o valor é de R$ 70,00, e a partir de 01 de novembro é de R$ 80,00. Maiores informações e inscrições no telefone  (35) 3722-3545 ou pelo emailshambala@matrix.com.br

Tive que criar outro Facebook Em razão do Facebook limitar o número de amigos das pessoas em apenas 5.000, eu tive que criar um outro, para atender aos amigos, posto que o primeiro atingiu 5.000 rapidamente. O anterior pode ser visitado a vontade, para troca de idéias, mas, para novas inscrições, só no novo. Por isto, observe os endereços: Primeiro Facebook  http://www.facebook.com/alamarregis Novo Facebook  http://www.facebook.com/alamarregis2 Twitter  http://twitter.com/#!/alamarregis

Depoimentos de alguns amigos    Tem hora que eu pergunto a mim mesmo: Será que estou errado em fazer alguns questionamentos nos meus escritos e nas minhas palestras? Será que tem razão mesmo essas pessoas que resumem tudo em dizer, de forma simplória, que "O Alamar é polêmico, não deve ser lido e nem pode falar em nosso centro"?    Aí, ao mesmo tempo, percebo depoimentos de pessoas, em todos os lugares onde eu vou no Brasil, inclusive de nomes notáveis do Espiritismo, acerca deste trabalho realizado, e pergunto: Será que essas pessoas estão todas erradas? Ai estão nomes notáveis do Espiritismo, inclusive juízes, médicos de várias especialidades, engenheiros, psicólogos, advogados, sociólogos, doutores, estudiosos da doutrina... etc. Será que estão todos errados? Não estou querendo auto promoção não, estou querendo apenas convidar alguns a refletir. Depoimentos diversos de várias localidades

Divaldo Franco, o homem e sua obra

E suas dificuldades também

Conforme todos sabemos, não existe um grande homem, sequer, em toda a história da humanidade, que não tenha sofrido ações de criaturas humanas outras, causando-lhe dores e sofrimentos.

Nem o próprio Cristo se viu imune a isto, apesar de só ter dado exemplo de amor ao próximo, embora, também, tenha sido sempre enérgico em relação à hipocrisia e aos espertalhões, não medindo palavras para repreender os pilantras da sua época.

O grande problema é que o nível elevado de alguns, assim como o talento, a capacidade artística, a criatividade, a inteligência, a atividade no bem e todos os dons que faz a pessoa se destacar ou fazer sucesso, invariavelmente incomoda alguns outros que, por não terem capacidade para produzir nada que lhes faz ser destaque em alguma coisa, num desabafo de frustrações, termina por tomar iniciativas de agredir a quem tem.

O que todos notam é que a maioria dos seres especiais, geralmente não dão resposta nenhuma aos seus detratores e inimigos, não se dispõem a se defender e não dão a menor bola, porque sabem que são criaturas portadoras de doenças do recalque e da frustração, em conflitos com elas mesmas.

O fato das estrelas se utilizarem da estratégia do silêncio, termina por irritar ainda mais o inexpressivo, posto que o incapaz e idiota quando ataca alguém, utilizando-se inclusive de métodos baixos, por estar mergulhado na lama, fica esperando uma reação no mesmo nível que adota, terminando por entrar em processo de elevada irritação, quando percebe que o outro não mergulha na mesma lama, uma vez que a pessoa que atinge a plenitude jamais volta a ser a mesma de antes.

Divaldo Franco é um dos nomes respeitáveis que não costuma dar resposta nenhuma para aqueles que tentam atingi-lo. Tem gente que morre de raiva por causa disto.

O lamentável de tudo é que as pessoas, em maioria, quando lêem os textos contendo acusações, fofocas e calúnias, assim como escutam os boatos e as fofocas, não estão habituadas ao uso da inteligência para filtrarem o que ouvem, para processarem o indispensável “o que é que há por trás disso?”, quem é a pessoa que está fofocando, quais as provas que ela consegue juntar às suas declarações, se é que tem alguma e se assume reafirmar, diante de um inquérito policial ou judicial, o que afirma sobre os outros.

Existe também um certo medo, por saberem que quando a pessoa é maldosa ela, invariavelmente, se aborrece e se irrita quando alguém a questiona sobre a fofoca que faz e o veneno que espalha.

“Não vou falar nada, porque não quero me meter em confusão”.

Por conta disto, deixa a coisa pra lá, não chama a pessoa à responsabilidade e a deixa sair por aí espalhando a sua maledicência. Isto é omissão, viu gente?

Vamos conversar sobre Divaldo, com inteligência?

Eu costumo convidar os meus leitores a usarmos as nossas próprias inteligências, exatamente para que ninguém se deixe envolver apenas por algo que poderia ser uma mera opinião pessoal do Alamar, e sim tirar a conclusão pela sua cabeça, para que a mesma seja a mais honesta e próxima da verdade possível. Aí aparece um imbecil, qualquer, para dizer que o Alamar se acha inteligente, e os outros não, quando a análise, se tivesse o mínimo de inteligência, deveria ser totalmente o contrário.

Como é que pode alguém que quer impor os seus pontos de vistas como verdade absoluta querer propor aos outros usarem as suas inteligências, para chegar a conclusões?

Só mesmo alguém muito tapado para chegar a tais conclusões sobre o escritor.

Pois bem. Que cada um utilize a sua inteligência, obviamente sem ter necessariamente que concordar com o Alamar.

Divaldo, Joanna de Ângelis e a série Psicológica

Outro dia um cidadão, que é médico psiquiatra, que claramente não suporta o Divaldo, porque é contra ele em tudo o que ele faz, não gosta dele e sempre que pode escreve contra ele, fala contra ele, porque criou uma animosidade que se congela como eterna, veio a dizer que os conceitos sobre a Psicologia e a Psicanálise trazidos pela Joanna de Ângelis, através do Di, são primários, ultrapassados, estúpidos e representa até um festival de bobagens, à luz da Psicanálise científica.

Até aí eu e você, meu leitor, não podemos contestar muito o que diz uma criatura dessa, por não sermos da área em questão. Se fosse informática, que é minha área, eu discutiria à altura. Se você, que me lê, é economista, advogado ou de qualquer outra área, certamente não vai poder também contestar, por razões óbvias.

Todavia, já que é para usar a racionalidade que nos faz formar conclusões lógicas, argumentemos:

Inúmeros outros psiquiatras, psicólogos, profissionais da psicanálise, vários deles com doutorados, mestrados e cursos de especializações em várias universidades do Brasil e do Mundo, não perdem a oportunidade de participar dos seminários ministrados pelo Divaldo, estudam em seus livros e não tem dificuldade nenhuma em afirmar que aplica os conhecimentos passados por Joanna em seus consultórios, como complemento ao conhecimento acadêmico, associação essa que tem proporcionado excelentes resultados no tratamento dos seus pacientes.

Adenáuer Marcos Novaes, que é Psicólogo, Engenheiro, Filósofo, Analista de Sistemas e um montão de coisas, criou e preside o Lar Harmonia Joanna de Ângelis, em Salvador, uma enorme instituição espírita que, entre muitas coisas, possui um andar inteiro com 13 (treze) consultórios de atendimento psicológico, com vários psicólogos trabalhando intensamente ali, atendendo os mais diversificados problemas de ordem psicológica das pessoas, com excelentes resultados, estudos, cursos e debates constantes no campo da Psicanálise. Há cursos inclusive, para vários psicólogos, do Brasil inteiro, e eu recomendo para psicólogos espíritas porque sei que não existe um, sequer, que eu tenha recomendado, que tenha visitado a obra e que não tenha voltado encantado.

Profissionais da área, que vivem no exterior, principalmente na Europa, até mesmo na Turquia, país muçulmano, recebem o Divaldo, o escutam em tradução simultânea, quando não falam o português, lêem as suas obras que são traduzidas para diversos idiomas, o convidam a falar em universidades que nada tem a ver com o Espiritismo e, também, se encantam com a sua obra.

E agora... não é o Alamar quem lhe pergunta não, é a sua própria inteligência:

Será que todo esse universo de profissionais da área, incluindo doutores e PHDs, é constituído por analfabetos e idiotas que não sabem nada e apenas o doutor que, por evidente animosidade pessoal é contra tudo o que ele faz, está com a verdade?

Toda vez que Divaldo vai a uma cidade, milhares de pessoas lotam os auditórios e até ginásios de esportes onde ele se põe a falar. E não são pessoas de baixa escolaridade e fé teleguiada, são pessoas com perfil cultural e sócio econômico elevado.

Será que são todas imbecis?

Os supostos donos exclusivos da verdade kardequiana

Existe essa figura também em nosso movimento. E como existe.

Recentemente voltei ao Paltalk, um sistema de salas de discussões que tem na internet, onde não participava há quase quatro anos, exatamente pela quantidade de agressões que existia em todas as salas espíritas e que hoje não está muito diferente.

Ao conversar com uns amigos, que continuam lá, há muito tempo, perguntando como estava o sistema nos dias atuais, a recomendação foi triste:

- “Alamar, pedimos cuidado ao entrar em algumas salas aqui. Se você falar no nome de Chico ou de Divaldo, você será expulso da sala, na hora! Lá eles dizem que são Kardec, Kardec e Kardec.”

Misericórdia, que diabo é isto?

Chico não conseguiu aprender nada, sobre Kardec; Divaldo também não sabe nada sobre Kardec, só os supostos donos da verdade sabem tudo, só eles tem acesso a informação sobre o mestre lionês, mais ninguém.

Tem coerência isto, meus amigos?

É questão apenas de opinião pessoal do Alamar ou é uma tremenda perturbação por parte de muita gente?

Divaldo e os eventos espíritas

Sempre dentro daquela mania que alguns têm em achar que somente eles conhecem Kardec e os princípios fundamentais da doutrina, esses também subestimam a inteligência dos outros, querendo determinar que as cabeças doentias deles devem ser seguidas.

Vamos raciocinar, mais uma vez?

Milhões de pessoas não vêem problema nenhum em dispor do seu próprio dinheiro para comprar um livro, seja ele de matemática, história, ficção, romance ou espírita. Eu mesmo não vejo, posto que o dinheiro é meu e eu compro o que quiser com ele.

Eu disponho do meu dinheiro para comprar um ingresso de cinema, ir a um teatro, ir a um restaurante ou até a uma festa de alto luxo, se desejar e ter condições de ir lá. Da mesma forma posso dispor do meu dinheiro para pagar a um seminário do Lair Ribeiro, que não é espírita, uma palestra do Arnaldo Jabor, do Joelmir Betting ou do Divaldo Franco.

Aí aparece um imbecil qualquer para dizer com que eu devo ou não devo gastar o meu dinheiro.

Está certa, uma coisa desta?

Eu acho que determinados indivíduos se acham proprietários do direito autoral espírita.

Agora veja o mais engraçado de tudo.

Todas as pessoas que participam dos seminários realizados pelo Divaldo, assim como aquelas que participam dos que são feitas pelo Gasparetto, inclusive a bordo de navios de luxo em alto mar, saem de lá felizes da vida, satisfeitas, já reservando ingresso para o ano seguinte e convidando outras pessoas a também assistirem.

Agora vejam só que coisa mais maluca:

Elas não têm o direito de gostar daquilo que foi pago com o seu próprio dinheiro, porque um ou outro idiota, que não gosta, acha que ninguém também deve gostar.

É ou não é uma paranóia total, gente?    

           

Saibam o que Divaldo já passou

Eu já escrevi um artigo, cujo título é “Divaldo e Raul não enfrentam moleza”, para tirar muita gente da ilusão de achar que eles são sempre recebidos como reis, com respeito e com carinho pela unanimidade do movimento espírita.

Muita gente me respondeu, se dizendo impressionada porque jamais imaginaria que certas coisas pudessem acontecer com eles.

Recentemente andei quebrando um pau com uma imbecil de Florianópolis, mulher altamente desequilibrada, doente ao extremo e frustrada emocionalmente, que também resolveu aparecer como detratora de Divaldo. Depois ficou minha inimiga também, porque eu discordei das suas acusações levianas.

Há pessoas que, certamente morrendo de inveja, se incomodam quando alguém chega à sua cidade, é recebido com carinho, é levado a se hospedar confortavelmente em casas de confrades ou em bons hotéis.

Aí, movido por essa enfermidade, começa a afirmar que a pessoa exige luxo, exige hotel 5 estrelas e mordomia.

Gente. Divaldo nunca exigiu nada de ninguém, em termos de luxo, porque nunca foi homem de luxos.

Quem conhece a sua casa, dentro da Mansão do Caminho, a comida que é servida na sua mesa e o carro que ele usa para fazer suas visitas, em Salvador, atesta tudo isto que estou afirmando.

Não existe banquete na mesa dele, existe aquela comidinha caseira normal da sua casa e da minha, o tradicional feijão com arroz e aqueles complementos normais. Não se tem notícia de existir comidas, tipo lagosta e aquelas iguarias consideradas caras, em sua mesa.

Quando ele viaja para as diversas cidades, sempre vai convidado por alguém que cuida das passagens aéreas e da hospedagem, como assim é para todo expositor espírita.

Algumas pessoas, possuidoras de condições econômicas melhores, se dispõem a hospedá-lo em suas casas, algumas delas de fato luxuosas, ou o coloca em hotel 5 estrelas, como também fazem comigo e com outros expositores de menor projeção.

Será que, pelo fato de sermos espíritas, em nome dessa humildade fajuta que muitos exigem dos outros, temos que nos recusar ao confortável e dizer:

- “Eu exijo me hospedar na casa mais miserável que tiver na cidade. Se tiver um quintal e esse quintal tiver criação de porcos, exijo que me coloquem no chiqueiro, junto com os porcos, pra todo mundo ver que eu sou bem humilde”.

Quem é que faria isto?

- “Quero me hospedar numa casa cheia de mosquitos e muriçocas, cama dura, de preferência o quarto perto de uma privada entupida, para eu ficar sentindo o fedor a noite inteira, pra evoluir bem, porque eu acho que evolução só se adquire sofrendo muito”.

Alguém, de sã consciência, gostaria disto?

Ora que vão caçar o que fazer os arautos do mau gosto na prática espírita.

Divaldo já comeu o pão que o diabo amassou, gente, pelo fato de ser espírita.

Disputa para hospedá-lo

As pessoas não sabem disto, mas só o Alamar pode contar, porque ninguém tem coragem.

Quando ele vai a muitas cidades, é normal, em alguns casos, algumas disputas para decidir quem vai hospedá-lo, já que todo mundo quer oferecer a hospedagem em sua casa.

Mas... essa disposição de hospedar é sempre para lhe oferecer o carinho e o conforto necessário, sobretudo a um homem de mais de 80 anos?

Não, gente! Muitos o oferecem isto, mas muitos também gostam é de se aproveitar da presença dele, para convidar os seus amigos para explorá-lo bem, alugando-o o dia inteiro, procurando saber notícias de todas as suas gerações passadas que estão desencarnadas, e ainda mais consultas para o vizinho, a sogra, o genro, o cunhado, a diretora do centro espírita... e por aí vai. Vocês não têm idéia.

Tem aqueles que ouvem dizer que baiano gosta de comida bem temperada, muito temperada, e enfiam um monte de coisas na comida, para agradar bem, mas que em alguns casos é diarréia na certa. Tudo isto com muito amor.

Hospedam o homem no quarto das crianças, com elas dentro, fazendo a maior bagunça.

E já houve casos, como acontece até hoje, de hospedá-lo em hotéis o mais vagabundo possível, por ser bem baratinho, porque é sempre chique espírita dizer que é pobre que não tem dinheiro pra nada, e o hóspede que se dane.

Não vamos muito longe. Ano passado na cidade de Colatina, Espírito Santo, um grupo que se diz membro do conselho federativo deu a ele a pior assistência que você pode imaginar, desconforto de toda espécie, só porque faz questão de viver como inimigos do outro grupo que está acostumado a levar expositores àquela cidade e hospedá-los com dignidade.

O nosso amigo, Juiz de Direito, Dr. Roberto Castro, com a sua esposa Bia, se dispôs a hospedá-lo em sua linda e confortável casa, onde também hospedaram Medrado, com todo carinho, mas não deixaram, só porque o Dr. Roberto é da equipe do Dr. Virgílio Knupp, o maior realizador de eventos espíritas do Estado, que a Federação não olha com bons olhos.

Não foi o Divaldo quem reclamou não, todo mundo viu a situação deprimente como o receberam e eu, que não sou evoluidinho de fachada, estou aqui a contar.

Passagens aéreas

Quem não está acostumado a viajar da avião, imagina que é uma delícia viajar por este meio de transporte. Quando faz uma ou outra viagem, de fez em quando, suporta tudo, porque a alegria de viajar permite tudo.

Mas, para quem viaja muito, não é fácil suportar a bagunça que existe em todos os aeroportos do Brasil e o descaso das nossas companhias aéreas: Vôos atrasados, vôos que são cancelados, portões de embarque modificados em cima da hora, sem falar no apertado espaço entre as poltronas, de algumas companhias, além da famosa barra de cereais e um copo de refrigerante como lanche.

Veja quanta coisa:

Primeiro o espírita, ao procurar pelas passagens, opta sempre pela MAIS BARATA, não importando a condição do vôo. Dane-se o convidado, se for um vôo que sairá às duas da manhã de Salvador, vai passar a madrugada inteira voando, com escala, tendo que ficar esperando as vezes até por mais de 4 horas em um outro aeroporto, para pegar outro vôo até chegar à cidade.

- “Minha amiga, por que não providenciou um vôo direto, que ele pudesse voar de dia, chegando aqui descansado?”

- “É que o vôo direto era mais caro e, sabe como é que é, né? Não temos dinheiro”.

- “O homem chegou morto de cansado e com sono. Como é que vai ter disposição para fazer uma boa e alegre palestra?”

- “Ah, mas ele é espírita, tem que compreender essas coisas, afinal, ele não vive pregando a humildade?”

A irracionalidade de muitas pessoas é algo impressionante.

E ainda querem vê-lo sempre sorridente, alegre, abraçando a todo mundo, bem humorado, como se não fosse humano que sofre pela falta de atenção e de bom senso dos outros.

Conclusão

As pessoas não têm idéia do que acontece nos bastidores. Imaginam uma coisa e, na prática, é outra.

Eu fui procurado por uma criatura que me pediu para parar de falar muito no Raul Teixeira, sob a alegação de que ele era um “negro metido a besta” e que nunca mais seria convidado a fazer palestra na sua cidade. Implicitamente estava que o cidadão se achava o dono da cidade, provavelmente mandando mais que o prefeito.

Já que eu sempre fico cabreiro, quando ouço essas coisas e jamais tiro conclusões com base em fofoca, fui procurar saber o que houve de fato, já que sei quem é o Raul, pessoa maravilhosa.

Você, meu caro leitor, não imagina o que fizeram com ele, em mais de um momento, num evento só que aconteceu na cidade. Desde colocar na mesa apenas folhas, para ele jantar, (estava morrendo de fome, porque viajara o dia inteiro) porque ouviram dizerque ele era vegetariano, até colocar um compensado numa cama para ele dormir, porque ouviram dizer que ele e Divaldo só gostam de dormir no duro, e outras cositas mais, extremamente desrespeitosas à dignidade humana.

Imagine você chegar na casa de alguém, convidado para almoçar ou jantar, e depara-se com a mesa composta apenas por alface, couve, agrião, cheiro verde, nabo, hortelã... etc, etc, etc. Só aquilo, nada mais! Você gostaria? Ainda mais, morrendo de fome?

Quando o Alamar abre a boca para falar sobre certas coisas que acontecem em nosso movimento, algumas pessoas resumem tudo a apenas uma disposição de criar polêmicas, de falar coisas que não devem ser faladas, etc, mas NÃO PROVIDENCIAM ANALISAR OS PROBLEMAS APONTADOS EM SI, pelo menos para se perguntarem:

Será que tem fundamento mesmo? Será que eles existem?

Se existem, por que a gente não trabalha para evitá-los ou tentar fazer de outra maneira?

Fica aí a matéria para a apreciação de todos.

  Com um forte abração.  

Alamar Régis Carvalho